Redação, São Paulo, SP, 03 de julho de 2025 - Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram na manhã desta quinta-feira (3) o edifício Faria Lima 3500, sede do banco Itaú Unibanco, localizado em uma das regiões mais valorizadas da capital paulista.
O protesto, que surpreendeu funcionários e seguranças do local, faz parte de uma mobilização nacional contra o que o MST chama de “injustiça tributária”. Os manifestantes reivindicam maior taxação sobre grandes fortunas e lucros bilionários, especialmente de instituições financeiras.
“Os ricos pagam menos imposto que o povo”
Em nota oficial, o MST justificou a ocupação alegando que o Itaú, mesmo após comprar o prédio por R$ 1,5 bilhão, continua contribuindo proporcionalmente menos com tributos do que cidadãos de baixa renda.
“O Itaú comprou esse prédio por R$ 1,5 bilhão. Mesmo assim, seus donos pagam menos imposto do que o povo que mal consegue pagar aluguel”, declarou o movimento.
Repercussão
A ação foi registrada em vídeos que circularam nas redes sociais e dividiu opiniões. Enquanto simpatizantes da causa aplaudiram a iniciativa como forma de chamar atenção para a reforma tributária, críticos classificaram a invasão como um ato de vandalismo e intimidação a trabalhadores privados.
Até o momento, o Itaú não emitiu comunicado oficial sobre o episódio. A Polícia Militar foi acionada e acompanhou a desocupação do prédio, que ocorreu de forma pacífica no início da tarde.
Contexto
O protesto integra uma série de ações coordenadas por movimentos sociais que pressionam o governo federal e o Congresso por uma reforma tributária progressiva, onde os mais ricos arquem com uma fatia maior dos impostos.
A mobilização ocorre em meio aos debates no Senado sobre novas regras para a taxação de grandes fortunas, lucros e dividendos.
Fonte: noticiastudoaqui.com