Redação, Porto Velho (RO), 11 de outubro de 2025 – Um homem foi preso nesta sexta-feira (11 de outubro de 2025) acusado de agredir violentamente sua ex-companheira até que ela desmaiasse e, na sequência, mantê-la em cárcere privado em Rondônia.
De acordo com as informações apuradas até o momento, a vítima sofreu agressões graves a ponto de perder os sentidos. Após esse primeiro momento de violência, o agressor teria mantido a mulher sob controle, impedindo que ela deixasse o local ou buscasse socorro.
A prisão ocorreu depois de investigação policial motivada por denúncia via 190, seguida de diligências que levaram à localização e captura do suspeito. A vítima foi socorrida e encaminhada para atendimento médico, sendo constatados ferimentos compatíveis com agressões físicas intensas.
Diligência e prisão
Segundo agentes envolvidos, a ocorrência de violência doméstica e cárcere privado mobilizou equipes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) local, que colheram depoimentos, realizaram perícia no local e garantiram o cumprimento de mandado de prisão preventiva contra o autor.
O agressor agora responde criminalmente por lesão corporal grave, cárcere privado e violência doméstica, crimes previstos no Código Penal e na Lei Maria da Penha. O caso será remetido ao Ministério Público, que poderá oferecer denúncia com pedido de prisão preventiva e medidas protetivas em favor da vítima.
Violência doméstica: um problema persistente
Esse episódio é mais um reflexo da persistência da violência contra a mulher no Brasil, tema que vem sendo debatido intensamente por órgãos de segurança pública, entidades de defesa dos direitos humanos e movimentos sociais. Segundo dados de institutos nacionais, grande parte das agressões ocorre no ambiente doméstico, muitas vezes com prolongamento e escalada de gravidade.
As medidas preventivas e protetivas — como as medidas cautelares da Lei Maria da Penha, acolhimento às vítimas, acompanhamento psicológico e rede de apoio — são fundamentais no enfrentamento desse tipo de crime. A efetividade da resposta do Estado — policial, judiciária e social — tem papel central para interromper ciclos de violência.
Possíveis consequências e o olhar da Justiça
Se condenado, o autor poderá cumprir pena em regime fechado, sobretudo pela gravidade imputada (lesão grave + cárcere privado). A prisão preventiva visa garantir a integridade da vítima, a ordem pública e a continuidade das investigações.
Enquanto isso, à vítima cabem as medidas protetivas urgentes (como proibição de contato, afastamento e guarda domiciliar) para minimizar riscos adicionais. O acompanhamento institucional e psicológico também é essencial para sua recuperação.
Fonte: noticiastudoaqui.com