Redação, Brasília, DF, 26 de julho de 2025 — A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta uma grave crise de abastecimento e, segundo informações apuradas, dispõe de combustível suficiente para operar apenas três dos dez jatinhos usados por autoridades até o dia 3 de agosto. A escassez de recursos já tirou sete aeronaves de circulação, comprometendo o transporte de autoridades e impactando diretamente as atividades estratégicas da corporação.
Em nota oficial, a FAB declarou que a falta de repasses financeiros resultou em um “impacto severo” sobre as operações logísticas, administrativas e operacionais. A corporação não especificou quais aeronaves seguem operando nem quais autoridades serão priorizadas nos voos restantes.
A situação atinge os chamados aviões de transporte especial, utilizados para deslocamentos de ministros, presidentes de tribunais, comandantes das Forças Armadas e até o presidente da República. Com o corte de recursos, voos oficiais correm risco de paralisação total nos próximos dias.
O cenário reflete um momento de tensão no planejamento orçamentário federal. A Força Aérea depende de verbas discricionárias para manter a operação de suas aeronaves, incluindo a aquisição de querosene de aviação (QAV), insumo essencial para a frota aérea.
Apesar da gravidade, o Ministério da Defesa ainda não anunciou oficialmente medidas para mitigar o problema, tampouco há previsão de liberação emergencial de recursos por parte do governo federal. Técnicos alertam que, caso não haja recomposição orçamentária imediata, até mesmo operações de interesse público e emergencial poderão ser comprometidas.
A crise afeta diretamente a imagem da aviação oficial do país e acende um alerta sobre a gestão de recursos no setor de defesa. Especialistas avaliam que, além do transporte de autoridades, operações logísticas estratégicas, como transporte de órgãos, deslocamento de tropas e missões humanitárias, podem ser afetadas, caso o impasse se prolongue.
Consequências à vista
Com a maioria dos jatos no chão, a alternativa mais viável no curto prazo seria o uso de voos comerciais ou o deslocamento por via terrestre, o que representa perda de tempo e limitações de segurança para as autoridades.
A FAB ainda não divulgou uma previsão de normalização da situação, e o quadro reforça a necessidade urgente de uma solução por parte da União.
Fonte: noticiastudoaqui.com