
Redação, Brasília, 06 de agosto de 2025 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê um investimento de até R$ 59 milhões em segurança armada até o final de 2027, período que inclui as Eleições Gerais de outubro de 2026. O valor cobre serviços de proteção privada nas residências de ministros, vigilância armada nas dependências da Corte e instalação de grades metálicas, conforme parte dos documentos do edital em andamento.
Como foi calculado esse valor
- O contrato anterior, vigente até este ano, tinha valor mensal de aproximadamente R$ 1,3 milhão, totalizando cerca de R$ 16 milhões em 2017.
- Se confirmado conforme o edital atual, o gasto mensal subirá para até R$ 2 milhões, mantendo-se pelo período de 30 meses CNN Brasil.
Uniformização da segurança na Corte Eleitoral
O edital aponta que a contratação é motivada pela necessidade de resguardar a democracia e garantir o trâmite dos processos eleitorais. A proteção incluí residências dos ministros que não contam com segurança policial judicial, além da sede do TSE e outras áreas internas da Corte.
Em resposta a questionamentos sobre possíveis riscos à sede (como vandalismo ou depredações), o TSE afirmou que as grades metálicas e os guardas fazem parte de um padrão de segurança institucional utilizado em diversos eventos e órgãos públicos — e não devido à identificação de ameaças específicas.
Comparativo e contexto
Conforme dados do Congresso em Foco, o TSE gastou cerca de R$ 9,5 milhões em horas extras de servidores em apenas três meses, em um período anterior.
Além disso, comparativos entre cortes superiores mostram que o custo mensal por ministro na Justiça eleitoral (cerca de R$ 17 mil) é superior ao gasto do STJ, mas bem menor que o do STM, para 2023.
Resumo do caso
Aspecto | Detalhes |
---|---|
Valor previsto | Até R$ 59 milhões nos próximos 30 meses |
Período de cobertura | Início de 2025 até final de 2027 |
Abrangência | Vigilância armada, residências de ministros, grades metálicas |
Motivação oficial | Resguardo da democracia e independência da Justiça Eleitoral |
Efeito no orçamento mensal | Aumento de R$ 1,3 mi para até R$ 2 mi/mês |
Profundidade jornalística
- O aumento de gastos ocorre em um contexto de crescentes pressões políticas e protestos contra o processo eleitoral, elevando a percepção de risco para autoridades da Justiça Eleitoral.
- Embora o valor total estimado seja alto, ele está distribuído ao longo de duas eleições importantes (2026) e busca preencher lacunas nos mecanismos de segurança da Corte.
- Críticos questionam se o gasto é proporcional ao real grau de ameaça identificado — especialmente considerando que a sede do TSE não apresentou incidentes graves recentes.
Fonte: noticiastudoaqui.com