
Redação, Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2025 — O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) manifestou-se nesta quinta-feira (21) sobre a divulgação de áudios pessoais de sua família e aliados, como o pastor Silas Malafaia, que foram tornados públicos pela Polícia Federal.
Ele classificou o episódio como um “vazamento ilegal” destinado a manipular a opinião pública e desgastar a imagem de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Críticas à PF e tom político
Nas redes sociais, Carlos Bolsonaro escreveu:
“O que existe é mais um vazamento ilegal da PF, criado apenas para manipular narrativas e tentar, mais um dia, destruir reputações.”
Ele minimizou o teor dos áudios, afirmando que as gravações apenas revelam um homem “emocionado, preso, censurado e impossibilitado de se defender” — uma alusão direta à situação percebida de seu pai.
Além disso, o vereador foi além na crítica, sugerindo que o caso remete a um cenário comparável à Nicarágua, onde, segundo ele, vigora censura e perseguição a opositores — o que reforça o caráter político de sua resposta.
Veja a manifestação na íntegra no X:
Ouvi com atenção os áudios de conversas pessoais divulgadas dos chamados “criminosos” investigados: - Um homem emocionado, preso, censurado e impossibilitado de se defender, soluçando por causa das sequelas de uma tentativa de assassinato cometida por um antigo militante da esquerda. - Um pastor comentando sobre Eduardo, ora criticando, ora elogiando, como qualquer tiozão de família faria. - Conversas a respeito de anistia, para libertar inocentes presos de forma injusta. Agora, a pergunta que não quer calar: Onde estão os tais diálogos explosivos? Alguém falou em golpe? Em diálogos cabulosos com o tráfico? Em desvio de INSS? Em punhal verde e amarelo? Em desvio de dinheiro? Não. O que existe é mais um vazamento ilegal da PF, criado apenas para manipular narrativas e tentar, mais um dia, destruir reputações. A organização ainda se aproveita, de forma planejada, do impedimento proposital e ilegal de defesa e comunicação, para explorar mais uma narrativa planejada - já que há pessoas amarradas que hoje não podem mais se comunicar livremente nem se defender na imprensa ou nas redes sociais, pois ordens judiciais de quem investiga e julga o mesmo caso assim “democraticamente” determinou. Tudo muito cristalino. Isso aqui já está muito pior do que a Nicarágua. O sistema trabalha unido e focado - da fonte até a exploração midiática - para esconder a gestão caótica do seu “filho fabricado”, praticando e fabricando, dia sim e dia também, crimes contra aqueles que realmente fizeram e ainda podem fazer pelo Brasil.
Panorama geral
Elemento | Detalhe |
---|---|
O que ocorreu | Divulgação de áudios pessoais envolvendo membros da família Bolsonaro. |
Reação de Carlos Bolsonaro | Acusou a PF de divulgar ilegalmente para manipular e destruir reputações. |
Comparação política | Fez analogia com a Nicarágua, referindo-se à repressão política. |
Fonte: noticiastudoaqui.com