Redação, Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2025 – O pastor Silas Malafaia reagiu com veemência após ser alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal nesta quarta-feira (20). Em vídeos publicados nas redes sociais, ele classificou a operação como um “vazamento ilegal” e comparou a atuação da PF comandada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF a uma “Gestapo”, polícia política nazista.
Ataques e convocação
No vídeo divulgado pelo Jornal da Cidade Online, Malafaia apareceu chamando o ministro Moraes de “criminoso” e conclamando os brasileiros a protestarem massivamente no dia 7 de setembro, véspera da Independência, em resposta às ações do STF e da PF.
Ele declarou que as conversas privadas vazaram sem seu conhecimento, o que classificou como um ato de manipulação da opinião pública. Malafaia também criticou o fato de ter seus passaportes retidos e impedido de deixar o país, além da retenção de seus cadernos pessoais, onde anotava mensagens religiosas
Em entrevista, Malafaia afirmou que o modus operandi da PF estaria sendo usado para desviar o foco da investigação e controlar os inquéritos, mesmo estes sendo sigilosos. Em outro trecho, reforçou que tipo de pessoas ele conversa são poucas e que a divulgação das conversas privadas é “crime”.
Repercussão e contexto
A comparação com a Gestapo — polícia secreta do regime nazista — confere ao discurso de Malafaia um tom dramático, associando as instituições democráticas brasileiras a métodos opressivos históricos.
Além disso, Malafaia classificou o episódio como um atentado à liberdade de expressão e à Constituição, afirmando que “nenhum ministro pode estar acima da Constituição”.
Panorama
Elemento | Detalhe |
---|---|
Quem | Pastor Silas Malafaia |
O quê? | Acusa PF de agir como “Gestapo de Moraes” e convoca protesto em 7/9 |
Alvo das críticas | Ministro Alexandre de Moraes e PF |
Principais acusações | Vazamento ilegal, cerceamento (celular, passaportes, anotações religiosas) |
Próximos passos | Protesto convocado para o dia 7 de setembro |
Fonte: noticiastudoaqui.com