Redação, Brasília, 24 de agosto de 2025 – A Polícia Federal (PF) finalizou os exames em um pen drive encontrado no banheiro do quarto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e concluiu que o dispositivo não continha informações relevantes para as investigações em curso. O caso foi divulgado originalmente pelo portal Metrópoles.

Local e Circunstâncias da Apreensão

O pen drive foi apreendido em 18 de julho durante uma operação que também resultou na determinação do uso de tornozeleira eletrônica para Bolsonaro. Na mesma ação, a PF recolheu documentos como uma petição da plataforma Rumble, anotações sobre a delação premiada de Mauro Cid e comprovantes de transações bancárias envolvendo Eduardo Bolsonaro.

Resultado da Perícia

Os peritos identificaram que uma grande quantidade de arquivos havia sido apagada antes da apreensão, e os poucos arquivos recuperados não apresentavam relevância investigativa — por isso, o pen drive não foi mencionado no relatório final que indiciou o ex-presidente e seu filho.

Conteúdo Identificado

Entre os poucos arquivos legíveis, foram encontrados catálogos em formato PDF de uma empresa de Santa Rita do Passa Quatro (SP), que atua na fabricação e comercialização de equipamentos médicos e odontológicos. A firma, chamada Medicalfix, tem como sócio o dentista Mário Roberto Perussi, amigo próximo de Bolsonaro e do filho Eduardo. O trio participou de um encontro em 22 de agosto de 2024, quando discutiram questões como importação de máquinas e incentivos tributários.

Conclusão Oficial

Dada a irrelevância do conteúdo e a impossibilidade de reconstituir a maioria dos arquivos apagados, o pen drive foi considerado inexpressivo para os fins do inquérito e permanece sob custódia da PF, sem estar presente no documento que formalizou os indiciamentos.

Resumo dos Fatos

Fonte: noticiastudoaqui.com