Publicidade

OPERAÇÃO SOLO FALSO - PF deflagra combate à ocupação ilegal de terras em Rondônia

Publicidade


A Polícia Federal lançou nesta terça-feira (23/9) a Operação Solo Falso, cujo foco é desarticular um esquema de grilagem de terras dentro da Floresta Nacional do Bom Futuro, localizada no estado de Rondônia.

A ação e sua motivação

A operação teve o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Porto Velho, expedido pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Rondônia, com o objetivo de reunir provas da ocupação irregular.

Segundo o que foi apurado, a investigação teve início em 2025, depois que uma denúncia anônima levou o ICMBio a constatar invasões na unidade de conservação, resultando em desmatamento da vegetação nativa da Floresta Nacional do Bom Futuro.

Estratégia e alcance da operação

image.png


A Operação Solo Falso busca:

  • Coletar indícios documentais e de execução relacionados à ocupação ilegal;
  • Identificar os responsáveis pela grilagem;
  • Impedir a continuidade do desmatamento irregular na área protegida.

A medida representa uma resposta direta da Polícia Federal à degradação ambiental e à violação da legislação penal, com atuação célere e integrada às forças ambientais federais.

Contexto e implicações

image.png


A chamada “grilagem de terras” envolve a tomada forçada de áreas públicas ou protegidas, seguido pela falsificação de documentos e regularização fajuta em cartórios, o que intensifica o desmatamento e os transtornos para a biodiversidade local. Operações anteriores, como a 6ª fase da Operação Greenwashing, já revelaram esquemas similares em função da falsificação de títulos de propriedade na Amazônia.

Na Amazônia Legal, ações federais como a Operação Guardiões do Bioma destacam a crescente necessidade de combate às práticas criminosas ambientais, muitas vezes ligadas à grilagem, ao garimpo ilegal e à extração não autorizada de madeira.

Importância da resposta estatal

image.png


A Operação Solo Falso destaca a postura rigorosa da Polícia Federal em coibir violações ambientais, sobretudo em áreas federais protegidas. A jurisprudência crescente mostra que a atuação integrada com órgãos como o ICMBio é crucial para dispersar redes criminosas que se aproveitam da impunidade associada à exploração ilegal de terras.

Conclusão

A deflagração da Operação Solo Falso significa um avanço no combate à ocupação ilegal de terras e ao desmatamento dentro de unidades de conservação federais em Rondônia. A atuação conjunta da Polícia Federal e do ICMBio reforça as diretrizes de preservação ambiental e respeito à legislação.

Os resultados da investigação e do processo judicial deverão estabelecer precedentes no enfrentamento à grilagem e proteção dos biomas amazônicos.


Fonte: noticiastudoaqui.com

Publicidade

Noticias da Semana

Publicidade

Veja +

Publicidade
Publicidade