Bancada evangélica condena ato de Moraes: “dificulta ainda mais o caminho da pacificação social”



A bancada evangélica no Congresso Nacional expressou “pesar e intensa preocupação” com a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, em nota divulgada no último domingo (23). Para os parlamentares, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, traz “relevante impacto político e institucional para o segmento cristão” e agrava a instabilidade no país.

No comunicado, a frente parlamentar defende que Bolsonaro, considerado “idoso e com saúde debilitada”, “não apresenta qualquer risco de fuga” — argumento central para sustentar que seus direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório devem ser respeitados.

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Para os evangélicos, a prisão simboliza mais que um ato judicial: representa uma ameaça à confiança nas instituições. “Decisões sem absoluta observância do princípio da proporcionalidade… comprometem a confiança da população nas instituições”, afirma o texto. Segundo a nota, essas medidas geram “um ambiente de insegurança jurídica” e dificultam o “caminho da pacificação social”.

A bancada ressalta que continuará acompanhando o desdobramento do caso, posicionando-se a favor “da legalidade, da ampla defesa, do contraditório e da segurança jurídica”, valores que, segundo os parlamentares, são “fundamentos indispensáveis para a paz social”.

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A prisão de Bolsonaro foi decretada por Morões sob alegação de risco de fuga, após a convocação de uma vigília de apoiadores e indícios de violação da tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente.

A reação da bancada evangélica evidencia como a detenção de Bolsonaro reverbera nas relações entre política, poder religioso e sociedade — intensificando rivalidades e alimentando debates sobre justiça, proporcionalidade e o papel das instituições em um momento de alta polarização.



Fonte: noticiastudoaqui.com
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