|
|
O vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa, em documento enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira (6), requereu a cassação da chapa do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), eleito no primeiro turno do pleito de 2022. O ofício também se manifesta pelo encerramento do mandato do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), e pela inelegibilidade de ambos por oito anos.
O posicionamento ocorre em razão de provas do “caso Ceperj”, sobre contratações irregulares de servidores públicos, utilizando o erário, às vésperas das eleições de 2022.
Em maio deste ano, a Justiça Eleitoral do Rio se debruçou sobre esse material comprobatório, envolvendo o Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio (Ceperj), e, também, sobre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Na época, Cláudio Castro e seus aliados foram absolvidos por um julgamento que resultou em quatro votos a três.
Esse movimento promovido pelo vice-procurador-geral, agora, é um recurso impetrado pelo MP Eleitoral do Rio contra a decisão que favoreceu Castro e seu grupo político. De acordo com Espinosa, Castro e os seus teriam praticado abuso de poder político e econômico a fim de obter vantagem eleitoral. Ele expõe que Castro, em curso de seu primeiro mandato, teria deslocado recursos para a contratação de 27 mil servidores temporários, às vésperas da eleição. As informações são de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
(pleno.news)