Vilhena, RO — Estudantes do curso de Medicina da Faculdade Uninassau, campus Vilhena, realizaram na tarde desta terça-feira (20) uma paralisação pacífica em frente à instituição, cobrando melhorias na estrutura e na qualidade do curso.
Com faixas e cartazes, os acadêmicos denunciaram uma série de dificuldades enfrentadas ao longo da graduação, entre elas a falta de professores, o não cumprimento de estágios obrigatórios e inconsistências na carga horária prevista no projeto pedagógico.
Segundo os manifestantes, a mobilização teve como objetivo chamar a atenção da direção e da sociedade para a necessidade de soluções efetivas. "Tentamos o diálogo diversas vezes, enviamos ofícios e fizemos reuniões, mas até agora não tivemos respostas concretas. A paralisação foi o último recurso", afirmou uma estudante do quinto período, que preferiu não se identificar.
Os alunos ressaltaram que o movimento não é contra a instituição, mas sim uma cobrança por qualidade e respeito ao processo formativo. "Queremos garantir que sairemos daqui preparados, que nosso diploma será legítimo, e que os preceitos legais e pedagógicos da formação médica sejam cumpridos", declarou outro manifestante.
Entre as principais reivindicações estão a contratação de docentes qualificados, a regularização dos estágios supervisionados, além de maior transparência e comprometimento com os prazos estabelecidos.
Em nota enviada ao Extra de Rondônia, o diretor do campus de Vilhena, Antônio dos Santos Neto, informou que está ciente do protesto e que irá se manifestar oficialmente sobre o caso nos próximos dias.
A paralisação ocorreu de forma ordeira, sem interferência das forças de segurança, e foi encerrada após os representantes dos estudantes protocolarem um novo pedido de audiência com a administração da faculdade.
O episódio acende um alerta sobre a necessidade de fiscalização e acompanhamento das instituições privadas de ensino superior, especialmente em cursos como Medicina, que demandam estrutura complexa e rigorosa formação técnica.
O Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Regional de Medicina devem ser notificados sobre a mobilização para apurar eventuais irregularidades no funcionamento do curso.
Os estudantes não descartam a possibilidade de novos protestos, caso não haja avanços no atendimento das reivindicações.
Fonte: noticiastudoaqui.com
(69)3901-3176
(69)3901-3176
(69) 3901-3167
(69) 3214-4647
(69) 3224-6380