RECADO A LULA E STF - Governo Trump reforça ameaça de sanções com postagem em português: "Nenhum inimigo da liberdade será perdoado"

Por: Redação dia: 01/06/2025 19:51:16 na Categoria: Mundial

Brasília, 1º de junho de 2025 — O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, voltou a endurecer o tom em relação ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ao publicar uma mensagem em português, na última quinta-feira (29), com um claro recado: "Que fique claro: nenhum inimigo da liberdade de expressão dos americanos será perdoado".

A publicação foi feita pelo Bureau para Assuntos Ocidentais do Departamento de Estado dos EUA e rapidamente repercutiu no Brasil, sendo interpretada como uma escalada na pressão sobre autoridades brasileiras. O texto faz referência direta à fala do secretário de Estado, Marco Rubio, que na semana passada afirmou haver "grande possibilidade" de Moraes ser alvo de sanções norte-americanas com base na Lei Magnitsky, legislação que permite punir indivíduos considerados violadores de direitos humanos e liberdades fundamentais.

Casa Branca mira autoridades brasileiras

A publicação norte-americana também remete a um post anterior de Rubio, que defendeu a punição com perda de visto e eventuais sanções financeiras contra autoridades que, segundo a Casa Branca, atentem contra a liberdade de expressão. Embora não cite nominalmente Alexandre de Moraes, a referência ao ministro brasileiro é clara, já que ele se tornou alvo de críticas do governo Trump e de parlamentares republicanos por sua atuação à frente de processos relacionados à regulação das redes sociais e à disseminação de notícias falsas no Brasil.

Em fevereiro deste ano, o mesmo Bureau para Assuntos Ocidentais já havia publicado uma nota acusando o Brasil de promover “censura”, em referência às decisões judiciais do STF que determinaram a suspensão de perfis e conteúdos em redes sociais.

Itamaraty tenta conter crise

Desde que Marco Rubio anunciou a possibilidade de sanções, a diplomacia brasileira tem atuado nos bastidores para tentar arrefecer os ânimos. A embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, procurou integrantes do Departamento de Estado para tentar convencer o governo Trump a não avançar com as sanções.

Apesar das articulações, a nova publicação — que foi, inclusive, republicada pela Embaixada dos EUA no Brasil — sugere que o governo norte-americano mantém sua posição.

Fontes diplomáticas indicam que a embaixadora Viotti não conseguiu audiência com Rubio, mas se reuniu com Gabriel Escobar, encarregado de negócios dos EUA em Brasília, numa tentativa de abrir canais de diálogo. Até o momento, entretanto, não há sinais de que a ofensiva diplomática brasileira tenha surtido efeito.

Repercussão no Brasil e no STF

A possibilidade de sanções norte-americanas contra Alexandre de Moraes provocou forte reação entre ministros do Supremo, que veem na iniciativa uma interferência externa indevida e um risco à soberania nacional. O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, reforçou que eventuais punições não poderão produzir efeitos jurídicos dentro do território nacional.

A tensão também se insere em um ambiente político de crescente polarização. A Casa Branca, liderada por Trump, vem sinalizando abertamente a expectativa de derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026 e tem estreitado laços com lideranças da oposição brasileira, incluindo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lei Magnitsky e os próximos passos

A chamada Lei Magnitsky, aprovada nos Estados Unidos em 2012, permite a imposição de sanções contra indivíduos estrangeiros acusados de violar direitos humanos ou se envolver em corrupção. Embora não haja confirmação oficial sobre quando e se as sanções serão formalmente impostas contra Alexandre de Moraes, a movimentação do governo norte-americano sugere que o tema permanece na pauta prioritária da diplomacia de Trump.

Especialistas em relações internacionais avaliam que o episódio pode abrir uma crise diplomática entre Brasília e Washington, com potenciais impactos comerciais e políticos.

Enquanto isso, Alexandre de Moraes mantém silêncio público sobre o tema, enquanto aliados do governo brasileiro reforçam críticas à ingerência norte-americana nos assuntos internos do país.

Fonte: noticiastudoaqui.com


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