Bloco está na Bacia do Parecis, que se estende entre Rondônia e Mato Grosso; área rondoniense não foi arrematada
Redação, 19 de junho de 2025 – A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou nesta semana um leilão de concessão para 172 áreas de exploração de petróleo no território brasileiro. Entre os blocos ofertados, estava uma área localizada na Bacia do Parecis, única bacia exclusivamente terrestre entre as licitadas, situada entre os estados de Rondônia e Mato Grosso.
Com mais de 60 mil quilômetros quadrados, a Bacia do Parecis é alvo de estudos desde 1988, segundo a ANP. A área foi dividida em dois setores: o SPRC-O, ao sul de Rondônia, e o SPRC-L, em Mato Grosso. Apenas este último teve blocos arrematados no leilão.
A parte da Bacia do Parecis que se encontra em Rondônia não teve interessados durante o certame. Já no setor do Mato Grosso (SPRC-L), os blocos exploratórios foram adquiridos por um consórcio liderado pela empresa Dillanz, que se comprometeu com um investimento mínimo de R$ 12 milhões na fase de exploração.
Segundo o site oficial da Dillanz, a empresa tem sede no Rio Grande do Sul e presença internacional em quatro países: Brasil, Portugal, Estados Unidos e Inglaterra.
Embora o foco do leilão tenha incluído também áreas de alto potencial petrolífero, como a Margem Equatorial — em especial a Bacia da Foz do Amazonas, na costa do Amapá —, essas regiões despertam preocupação devido à sensibilidade ambiental e à presença de comunidades indígenas, como os cerca de 13 mil indígenas que vivem próximos à área marítima do bloco FZA-M-59.
Esse bloco é atualmente alvo de interesse da Petrobras, que busca licenciamento ambiental junto ao Ibama para iniciar perfurações em busca de novas reservas.
A exploração de petróleo em áreas sensíveis como a Bacia do Parecis levanta debates sobre o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Especialistas apontam que, mesmo sendo uma bacia terrestre, qualquer projeto deve considerar os impactos em fauna, flora e comunidades tradicionais da região amazônica.
Enquanto a parte rondoniense ainda aguarda interessados, a ANP mantém o setor aberto para futuros leilões ou negociações diretas, caso empresas demonstrem interesse pela prospecção no estado.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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