LULA FICA BABANDO - Brasil avalia capacidade militar da China como “impressionante”

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Drones submarinos, mísseis nucleares e armas a laser chamaram a atenção de integrantes das Forças Armadas do Brasil; militares avaliam que China continua passos atrás dos EUA no setor

Integrantes das Forças Armadas do Brasil ouvidos pela reportagem avaliam que a capacidade militar da China – exibida em desfile militar na última terça-feira (2) - é “impressionante”.

O desfile, que contou com a presença do presidente da Rússia, Vladimir Putin e de outros líderes orientais, demonstrou algo que as forças armadas brasileiras já tinham ciência: o nível avançado da indústria bélica chinesa.

Militares destacam, principalmente, a capacidade de mísseis da China. O DF-5C, por exemplo, tem um alcance superior a 13 mil km. Na prática, isso torna o míssil intercontinental capaz de atingir qualquer país. O armamento transporta até 10 ogivas nucleares independentes.

Outro destaque na visão das Forças Armadas é o JL-3, um míssil balístico lançado por submarino, também com capacidade nuclear. Os militares também citam mísseis hipersônicos antinavio, como o YJ-21, com capacidade de destruir porta-aviões.

Outra frente que impressionou os militares brasileiros – utilizada frequentemente em guerras modernas – foram os drones chineses.

A China apresentou um “drone submarino” com 20 metros de comprimento, com capacidade de ataque e reconhecimento, além dos tradicionais drones aéreos.

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Além dos mísseis e drones, outro ponto que chamou a atenção dos militares brasileiros foi a apresentação de um novo modelo de tanque, identificado como T-100. O tanque teria como diferencial uma torre (ou canhão) não tripulada – ao contrário dos blindados modernos, que costumam abrigar o atirador e o piloto.

O equipamento funcionaria de forma automatizada e contaria com sensores capazes de realizar defesa ativa contra ataques de drones.

No desfile também foram exibidas armas de energia dirigida, como lasers de uso antiaéreo.

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Ainda em estágio inicial de desenvolvimento, esse tipo de armamento já foi testado em protótipos em países como Israel, mas não há registros de aplicação prática em combate.

O fato de a China ter apresentado o sistema como parte de sua vitrine militar reforçou, na avaliação dos militares brasileiros, o ritmo acelerado de inovação tecnológica no setor de defesa.

Os militares ouvidos, no entanto, avaliam que, apesar de a exibição ter sido uma demonstração de força da indústria bélica chinesa, a China ainda está um passo atrás dos Estados Unidos. A avaliação é de que os EUA continuam sendo a principal potência militar do mundo.

(CNN Brasil)





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