Ao todo, foram 2,24 milhões de admissões e 2,1 milhões de desligamentos no período; no ano, saldo supera 1,5 milhão de vagas
O Brasil criou 147.358 empregos com carteira assinada em agosto, uma queda de 38% em relação ao mesmo mês do ano passado. O patamar é o menor para o mês desde 2020, quando o Caged adotou uma nova metodologia.
Os índices mostram que foram 2,24 milhões de admissões e 2,1 milhões de desligamentos formais no período, segundo dados do novo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (29).
O índice mede o emprego com carteira assinada no país. No acumulado de janeiro a agosto, foram criadas mais de 1,5 milhão de vagas e, nos últimos 12 meses, 1,44 milhão de vagas foram abertas.
Segundo o levantamento, foram registrados saldos positivos em quatro dos cinco grupos de atividades econômicas:
- Serviços +81.002 (+0,34%)
- Comércio +32.612 (+0,30%)
- Indústria +19.098 (+0,21%)
- Construção +17.328 (+0,57%)
O único grande grupamento que registrou saldo negativo foi a Agropecuária (-2.665 ou -0,14%). As UFs com maior saldo foram:
- São Paulo (+45.450)
- Rio de Janeiro (+16.128)
- Pernambuco (+12.692)
Os estados com menores saldos em agosto foram Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%).
Salário médio
Em julho, o salário médio real na contratação foi de R$ 2.295,01, um aumento de R$ 12,70 (+0,56%) em comparação com o valor de julho (R$ 2.282,31).
Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o aumento foi de R$ 19,59 (+0,86%).
Para os trabalhadores considerados típicos, o salário real de admissão foi de R$ 2.335,35 (1,76% mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos foi de R$ 2.006,44 (12,57% menor que o valor médio).
(R7)