OPERAÇÃO FALSO 9 - Polícia Civil desarticula fraude milionária usando nome de jogador de futebol famoso

Redação, 24 de junho de 2025 - A Polícia Civil do Estado de Rondônia deflagrou, na manhã desta terça-feira (24), a Operação Falso 9, que investiga um sofisticado esquema de fraude bancária envolvendo o uso indevido do nome de um jogador de futebol famoso. A ação contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB/DIOPI/SENASP/MJSP) e mobilizou cerca de 75 policiais civis em quatro estados.

A investigação começou a partir de uma denúncia feita pelo setor antifraude de uma instituição de pagamentos, que identificou a abertura de uma conta digital com documentos falsos em nome do atleta. Com a falsa identidade, os criminosos solicitaram a portabilidade de salário da vítima, redirecionando os valores para contas controladas pelo grupo, que realizou rapidamente saques, compras e transferências.

O prejuízo já identificado ultrapassa R$ 987 mil, dos quais apenas R$ 135 mil foram recuperados e bloqueados até o momento. Pelo menos R$ 287 mil foram repassados a pessoas físicas e jurídicas localizadas em Porto Velho (RO), Cuiabá (MT) e outras cidades.

A operação cumpre 86 medidas cautelares, incluindo mandados de prisão, busca e apreensão, quebras de sigilo bancário e fiscal, além de sequestro de bens. As diligências ocorrem simultaneamente em Porto Velho (RO), Cuiabá (MT), Curitiba (PR) e Lábrea (AM).

Segundo a Polícia, o nome “Falso 9” faz referência à posição tática no futebol, normalmente associada à movimentação estratégica e dissimulação em campo — uma alusão direta à tática usada pela quadrilha para aplicar o golpe utilizando o nome de uma celebridade esportiva.

A operação foi coordenada pelas 1ª e 2ª Delegacias de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e contou com apoio da Delegacia Especializada em Estelionatos de Cuiabá, do Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos de Curitiba e da Delegacia Regional de Lábrea.

Em nota, a Polícia Civil destacou seu compromisso com o combate às organizações criminosas e à repressão qualificada a crimes cibernéticos e financeiros.

As investigações seguem em andamento para identificar todos os envolvidos no esquema e rastrear o destino final dos recursos desviados.

Fonte: noticiastudoaqui.com


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