Dona de cabaré é presa acusada de execução em Porto Velho




Em operação realizada nesta quarta-feira (22 de outubro de 2025), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu em Porto Velho (RO) uma mulher identificada como Juliana G. R., de 24 anos, acusada de executar a tiros o cliente de seu estabelecimento, por dívidas

Segundo as investigações da Polícia Civil de Rondônia, o crime ocorreu em 28 de setembro, numa casa localizada na Rua Beira Rio, no bairro Cai N’água, região central da capital. A vítima, identificada como Emerson M. C., de 31 anos — conhecido pelo apelido “Xota” —, teria sido morta em razão de uma dívida que mantinha com a suspeita.

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Ainda de acordo com a apuração, Juliana não só responde pela execução como também está envolvida com o tráfico de drogas. No momento da prisão, os agentes encontraram no cabaré, situado ao lado da casa onde o homicídio ocorreu, uma pistola calibre 9 mm – arma apontada como utilizada no crime – além de porções de entorpecentes.

A prisão da dona do estabelecimento representa um avanço nas investigações desse homicídio específico, e ressalta a atuação do DHPP no combate à criminalidade violenta e ao crime organizado em áreas urbanas. A polícia ainda não divulgou todos os detalhes da investigação — como possíveis cúmplices ou o montante da dívida —, mas a ação evidencia a correlação entre ambientes de prostituição/entretenimento e crimes graves que têm movimentado o sistema de segurança pública no estado.

Até o fechamento desta matéria, não havia sido liberado pela polícia o depoimento oficial de Juliana ou de outros envolvidos, nem informações completas sobre a audiência de custódia ou quais medidas serão adotadas pela justiça. A suspeita permanece presa e poderá responder por homicídio qualificado e tráfico de drogas.

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Este caso levanta ainda uma série de questionamentos quanto às condições de fiscalização em locais como cabarés, sobretudo no que diz respeito a armas de fogo, uso de entorpecentes e dívidas associadas ao crime, aspectos que as autoridades de segurança apontam como fatores de risco para a ocorrência de execuções e vinganças. A sociedade local aguarda agora desdobramentos e novas informações enquanto o inquérito policial segue em andamento.


Fonte: noticiastudoaqui.com--

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