Por Redação, 12/06/2025 - As movimentações para as eleições de 2026 em Rondônia já agitam os bastidores políticos, com encontros em Brasília revelando articulações estratégicas para a disputa ao governo do estado e às vagas no Senado Federal. As conversas desta semana giraram em torno da sucessão do governador Marcos Rocha (União Brasil) e das possíveis candidaturas às duas vagas que estarão em jogo no Senado.
O senador Marcos Rogério (PL) aparece como o nome mais confortável no tabuleiro. Líder nas pesquisas, ele pode escolher entre disputar o governo estadual ou buscar a reeleição ao Senado. Ambos os caminhos são considerados viáveis por seus aliados.
Nos bastidores, Rogério já trabalha com um “plano B”: o deputado federal Fernando Máximo (União), que confirmou à imprensa que está "conversando" sobre a possibilidade de encabeçar uma chapa ao governo. Máximo esteve reunido por mais de uma hora com Rogério e com o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), em um encontro a portas fechadas. As conversas avançaram, mas nenhuma decisão foi fechada.
O Podemos, de Léo Moraes, estuda lançar ao Senado o deputado estadual Delegado Camargo, conhecido por sua postura combativa contra o governo federal. A informação foi confirmada por lideranças da sigla em Brasília, embora o martelo ainda não tenha sido batido.
Já o Republicanos, comandado pelo ex-vice-governador Aparício Carvalho, avalia lançar o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves ao governo estadual. Chaves, por sua vez, estuda se filiar ao Partido Novo e já deixou claro que não aceita ser vice em nenhuma chapa, apesar dos convites que recebeu.
O ex-senador Expedito Júnior busca uma alternativa competitiva para o governo e aposta na popularidade do prefeito de Cacoal, Adaílton Fúria, como possível candidato. No entanto, há resistência dentro do grupo político devido ao estilo mais informal de Fúria, que alguns avaliam não transmitir a seriedade necessária para o cargo de governador neste momento.
O atual governador Marcos Rocha e seu vice Sérgio Gonçalves seguem trocando afagos publicamente, mas nos bastidores o clima é de tensão. O pivô da disputa é Júnior Gonçalves, ex-chefe da Casa Civil e irmão do vice, que está envolvido em acusações e rumores de investigações policiais.
Rocha pretende disputar o Senado, mas depende do apoio de Sérgio. Permanecer no cargo até o fim do mandato inviabilizaria as candidaturas da esposa, Luana Rocha, à Câmara dos Deputados, e de seu irmão, Sandro Rocha, à Assembleia Legislativa. Já a renúncia antecipada abriria caminho para Sérgio assumir o governo e, possivelmente, articular outras candidaturas ao Senado — inclusive a sua própria.
A deputada federal Sílvia Cristina (PP) tem intensificado reuniões políticas e articulações com lideranças estaduais. Ela pretende disputar uma vaga no Senado e, se necessário, pode mudar de partido para viabilizar sua candidatura.
No campo familiar e político, o deputado federal Maurício Carvalho articula para que sua irmã, Mariana Carvalho, entre na disputa ao Senado. Ele próprio disputaria a reeleição à Câmara Federal.
Com cenários ainda indefinidos, Rondônia entra em 2026 com um jogo político movimentado, repleto de alianças provisórias, pré-candidaturas em formação e muita incerteza até a consolidação das chapas. A disputa promete ser uma das mais acirradas dos últimos ciclos eleitorais no estado.
Fonte: noticiastudoaqui.comCom informações do Painel Político
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