Redação, Porto Velho (RO), 28 de agosto de 2025 – O tabuleiro político de Rondônia para as eleições de 2026 ganhou novos contornos nesta semana.

O aguardado Projeto de Lei nº 192/2023, que poderia beneficiar diretamente o ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura), não entrou em pauta no Senado, adiando o sonho do político de disputar novamente cargos eletivos.

Sem a votação, sua reabilitação eleitoral segue incerta e depende de movimentações futuras no Supremo Tribunal Federal.

Enquanto isso, outras lideranças se movimentam e testam força como pré-candidatos ao Palácio Rio Madeira, como é o caso do prefeito Fúria, de Cacoal e do ex-prefeito Hildon Chaves, de Porto Velho, entre outros pretendentes.

Adailton Fúria: estilo midiático em busca de amplitude

Com apoio declarado do ex-senador Expedito Júnior (PSD-Rolim de Moura), o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), vem se consolidando como pré-candidato ao governo.

Conhecido por suas ações midiáticas e polêmicas, como o evento “Fúria sobre Rodas”, marcado por arrancadões e manobras automobilísticas, o gestor tem conseguido atrair a atenção de segmentos jovens e populares.

No entanto, analistas avaliam que seu estilo ainda enfrenta resistência em camadas mais conservadoras do eleitorado. O desafio será profissionalizar a comunicação e ampliar sua imagem para além do carisma pessoal e dos eventos de impacto.

Hildon Chaves: gestão austera como trunfo

Ex-prefeito da capital, Hildon Chaves (PSDB-Porto Velho) aparece como um nome consistente e não deve ser subestimado. Concluiu sua administração com 85% de aprovação popular, segundo levantamentos internos e nacionais, sustentado por um legado de gestão considerado robusto:

• Pavimentação de 800 km de ruas em Porto Velho;
• Quitação de dívidas municipais no montante de R$ 585,7 milhões;
• Adoção de medidas de austeridade fiscal que reforçaram sua imagem de gestor equilibrado.

Com esse perfil, Chaves se apresenta como candidato viável para disputar votos em diferentes regiões do estado, especialmente no eleitorado urbano.

Cenário em aberto

O adiamento do PL que poderia devolver a elegibilidade a Cassol mantém em suspenso uma das maiores incógnitas da eleição. Enquanto isso, Fúria busca ampliar sua base e credibilidade, e Hildon se apoia no histórico administrativo para ganhar terreno.

Nos bastidores, fala-se ainda em possíveis alianças ou adesões de lideranças menores, que podem definir o rumo das coligações. O quadro aponta para uma eleição marcada por forte disputa regional e pela necessidade de articulação entre carisma popular, experiência administrativa e estratégias de comunicação.

Resumo dos pré-candidatos em destaque:

Fonte: noticiastudoaqui.com