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A CARA DA AMAZÔNIA - 5 animais que são a cara do Mato Grosso

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A biodiversidade do Mato Grosso está relacionada à transição entre formações vegetais e alternância entre períodos de escassez e abundância de água

O estado de Mato Grosso abrange três importantes biomas brasileiros: Pantanal, Cerrado e Amazônia. Dentre eles, o Pantanal se destaca por apresentar poucos registros de endemismo, ou seja, poucas espécies exclusivas da região, mas uma variedade de biodiversidade de espécies encontradas também em outros biomas.

Essa biodiversidade está relacionada, principalmente, à transição entre diferentes formações vegetais e da alternância entre períodos de escassez e abundância de água. Essas condições favorecem a alta densidade populacional de diversas espécies e tornam o bioma um dos mais ricos em biodiversidade.

O Portal Amazônia pediu ao biólogo para destacar alguns animais que são a cara do Mato Grosso e representem essa complexa diversidade característica da Amazônia para a #Série ‘A cara da Amazônia’:

Ariranha

A Ariranha é uma lontra gigante e altamente social que vive em grupos familiares. Com cerca de dois metros de comprimento, a ariranha é uma excelente nadadora que se alimenta de peixes e pequenos vertebrados aquáticos.

Suas vocalizações complexas e comportamento cooperativo a tornam fascinante. No entanto, a espécie foi quase extinta em 1970 devido à caça para utilização da pele. Atualmente, as principais ameaças à espécie são a degradação dos rios e matas ciliares, expansão agropecuária e a mineração.

Papagaio-galego

O Papagaio-galego é uma ave de plumagem verde vibrante com tons amarelados no abdômen e no rosto. A espécie, endêmica do Brasil, se alimenta de sementes, frutos, flores e cocos silvestres, e costuma ser avistada em pares ou bandos ruidosos.

De acordo com Costa Gomes, o tráfico de animais silvestres e a destruição do cerrado são as principais causas do declínio populacional da espécie.

Jaburu

O Jaburu, maior ave voadora do Brasil, possui o pescoço preto com uma faixa vermelha viva na frente, corpo branco e pernas longas, podendo ultrapassar 1,30 m de altura. Além disso, a ave constrói seus ninhos imensos em árvores altas próximas à água, e alimenta-se de peixes, anfíbios e pequenos invertebrados aquáticos.

De acordo com Costa Gomes, a presença do animal é considerada um dos grandes ícones do Pantanal.

Macaco-aranha-da-testa-branca

Além das indicações do professor, de acordo com dados do ICMBio, também se pode destacar o macaco-aranha-da-testa-branca, animal endêmico do Brasil e residente nativo dos estados de Pará e Mato Grosso.

A espécie ocorre em florestas tropicais primárias de terra firme e sazonalmente inundadas. Além disso, o animal prefere ambientes primários e não tolera perturbações e modificações em seus ambientes.

As maiores ameaças à espécie são os assentamentos rurais, a agricultura, a pecuária, a expansão urbana, o desmatamento, a redução de hábitat e a caça.

Tachã-cinzenta

Além das indicações do professor, de acordo com dados do Portal Amazônia, também se pode destacar a tachã-cinzenta, ave símbolo do Mato Grosso. O pássaro é conhecido como sentinela, devido ao seu comportamento de ficar pousado no alto das árvores.

A ave possui coloração pardo acinzentada, mas o seu colarinho preto foi o que se tornou sua principal marca. Além do seu canto que chama atenção, outra característica que difere o animal é o seu tamanho, pois pode atingir em média 80 centímetros e pesar em torno de 4 quilos.

*Por Rebeca Almeida, estagiária sob supervisão de Clarissa Bacellar

(portal amazonia)


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