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OPERAÇÃO SHAMAR - Em 15 dias, Acre registra mais de 50 prisões por violência contra a mulher

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A Operação Shamar 2025, realizada em alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha, que completou 19 anos em 7 de agosto, já apresenta resultados expressivos no Acre. Com início em 1º de agosto e previsão de encerramento em 4 de setembro, a ação reúne esforços das forças de segurança em todo o país para enfrentar a violência contra a mulher.

No estado, a Polícia Civil do Acre (PCAC) reforçou as delegacias com delegados, escrivães e agentes, além de investir em ações educativas e de conscientização. Foram distribuídos folders e cartilhas voltadas a crianças vítimas de violência e seus familiares, com orientações sobre direitos e trâmites legais. Banners do Projeto Bem-Me-Quer, iniciativa que garante acolhimento humanizado às mulheres nas delegacias, também foram disponibilizados.

Nos primeiros 15 dias da operação, foram registrados: 41 prisões em flagrante por violência doméstica; 11 prisões por mandado judicial; 3 suspeitos conduzidos à delegacia;264 boletins de ocorrência (BOs); 155 novos inquéritos policiais instaurados, sendo 78 com autoria identificada e 2 com autoria desconhecida; 44 medidas protetivas de urgência (MPUs) solicitadas e 12 representações por medidas cautelares; e 5 termos circunstanciados de ocorrência (TCOs) lavrados.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel, destacou que a operação busca não apenas punir agressores, mas também prevenir a violência e acolher as vítimas. “Os números apresentados nesses primeiros 15 dias mostram que a PCAC está atuando de maneira firme e integrada. Seguimos honrando o propósito da Lei Maria da Penha: garantir dignidade, proteção e justiça às mulheres acreanas”, afirmou.

A delegada e coordenadora da operação no estado, Dra. Juliana De Angelis Drachenberg, reforçou a importância da atuação conjunta entre investigação e conscientização. “Nosso foco é identificar e coibir a ação de criminosos, mas também dar visibilidade aos direitos das vítimas e mostrar que elas podem contar com a Polícia Civil. O Programa Bem-Me-Quer é um exemplo de como criamos um ambiente acolhedor e fortalecemos a rede de proteção e apoio”, explicou.

(contilnetnoticias)

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