Humaitá (AM) – Defensores Públicos e equipes da Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) com o apoio e participação da Prefeitura de Humaitá, estão visitando comunidades ribeirinhas e colhendo depoimentos e relatos dos moradores afetados pela operação da Polícia Federal, que teve início na última segunda-feira (15) em Humaitá.
Na última segunda feira(22) e até quarta-feira(24), as equipes prestam atendimento não somente na zona urbana, como também nas comunidades ribeirinhas, onde estão colhendo depoimentos das famílias atingidas, o que inclui não somente perdas materiais, mas também relatos dos profundos traumas causados pela ação enérgica da PF, com a utilização de explosivos de alto impacto, além dos danos causados à saúde da população e ao meio ambiente.
Comunidades como Ilha do Tambaqui, Santa Rosa e outras no Rio Madeira, já receberam e estão recebendo a visita dos representantes da DPE-AM e Prefeitura de Humaitá. De acordo com o Defensor Público Theo Eduardo Costa, que participou na manhã desta terça-feira(22), da sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Humaitá, o trabalho consiste na coleta do maior número de relatos possível, além de registros fotográficos e vídeos, que serão utilizados para a elaboração de um relatório, que servirá como fundamento para as ações seguintes.
Na manhã da última segunda-feira (22), o prefeito de Humaitá Dedei Lobo, conversou com várias famílias reunidas no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), explicando que o trabalho da DPE-AM e da Prefeitura de Humaitá, consiste em reunir informações dos danos causados, para que se possa pela via legal buscar reparação às famílias pelos grandes prejuízos que tiveram com essa operação.
Fonte: SECOM/PMH
