Na manhã desta quinta-feira (30), um helicóptero pousou no meio da via pública da capital rondoniense, Porto Velho (RO), para realizar o resgate de um paciente em estado grave. O incidente aconteceu na avenida Avenida Campos Sales — local de grande movimentação — e chamou a atenção de moradores e motoristas.
Segundo informações iniciais, a aeronave foi acionada após um grave acidente que deixou o homem ferido e requereu atendimento médico em caráter de urgência. A escolha de pousar diretamente no ponto da ocorrência evidencia a gravidade da situação e a necessidade de mobilização rápida das equipes de saúde e segurança.
O acionamento de helicóptero para resgate aeromédico já é prática consolidada em Rondônia, sobretudo em locais de difícil acesso ou quando o tempo de resposta terrestre seria demasiadamente longo.
A unidade aérea do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) da Polícia Militar do Estado de Rondônia atua em conjunto com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para realizar transporte de pacientes críticos, apoiar salvamentos e reduzir o tempo até o atendimento hospitalar.
A operação chamou a atenção não apenas pela dramatização do pouso, mas também pela logística necessária: a aeronave precisou de autorização para pousar em local urbano, a via teve seu fluxo interrompido temporariamente e equipes de solo organizaram o entorno para garantir a segurança da manobra.
Moradores que registraram o momento comentaram sobre o barulho intenso, as hélices girando a poucos metros dos postes de iluminação e a agilidade com que os socorristas desembarcaram e prestaram o atendimento ao paciente.
Autoridades da saúde ainda não divulgaram boletim mais detalhado sobre o estado do paciente, que foi recebido no Pronto Socorro João Paulo II. A queda de uma escada motivou a mobilização aérea chamada pelo médico que atendeu na cidade distrital de Rio Pardo.
A ação reforça a importância de recursos aeromédicos em regiões com geografia ou mobilidade urbana que dificultam o pronto atendimento por terra.
Em Porto Velho, onde congestionamentos, vias estreitas ou condições meteorológicas podem atrasar ambulâncias, esse tipo de recurso ganha destaque. A sociedade exige cada vez mais eficiência e rapidez — e essa ocorrência evidencia os desafios e as soluções adotadas para reduzir o tempo entre o chamado de emergência e o cuidado hospitalar.
Fonte: noticiastudoaqui.com
