Influencer e filha de vereador de Porto Velho é alvo da Operação Archote



Redação, Porto Velho (RO), 20 de novembro de 2025 - A servidora pública e digital influencer Any Diuly Alves dos Santos Fogaça, filha do vereador Everaldo Fogaça, está entre os alvos da Operação Archote, deflagrada pela Polícia Civil de Rondônia na manhã da última quarta-feira (19).

A ação investiga uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas, com atuação em Rondônia e no Mato Grosso do Sul, segundo a polícia.

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As apurações apontam para o uso de métodos sofisticados para ocultar a movimentação financeira do grupo criminoso, tais como transações em criptomoedas, empresas de fachada e “laranjas”.

De acordo com o relatório policial, Any Fogaça, assim como outros seis investigados, teria desempenhado funções de apoio à estrutura criminosa. Entre as atividades atribuídas a ela estariam o financiamento de operações por meio de “consórcios”, o transporte de carga, a distribuição local de drogas e o fornecimento regional de entorpecentes.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sua residência, e quebrados sigilos fiscal e telemático de 22 pessoas físicas e jurídicas ligadas ao esquema.

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Para sustentar a investigação, os delegados responsáveis apresentaram interceptações telefônicas, quebras de sigilo bancário, levantamentos patrimoniais que apontam discrepâncias entre a renda declarada por ela e os bens que ostenta, além de extratos bancários e imagens de drogas e até barras de ouro encontradas em contas de e-mail.

Apesar de a Polícia Civil ter realizado a operação, Any Fogaça publicou vídeos em suas redes sociais e divulgou nota negando ter sido presa. Ela afirma que está “à disposição da Justiça para todos os esclarecimentos” e atribui a busca policial a sua relação anterior com um ex-namorado — com quem, segundo ela, teve um relacionamento conturbado que resultou em medidas protetivas.

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No contexto mais amplo da Operação Archote, às autoridades também já determinaram bloqueio e sequestro de bens avaliados em cerca de R$ 15 milhões, atribuídos ao grupo investigado.

A investigação é conduzida pela Draco 2, com a cooperação do Ministério Público, e integra redes nacionais de combate ao crime organizado.

Do outro lado, o pai de Any, o vereador Everaldo Fogaça, já enfrenta outras investigações: recentemente, ele foi alvo de medidas cautelares impostas pela Justiça por suposta intimidação de testemunhas, segundo apurações do Ministério Público.

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As investigações seguem em curso, e a Polícia Civil informou que manterá sigilo sobre a operação enquanto parte dos inquéritos estiver ativa.

Fonte: noticiastudoaqui.com


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