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Obesidade infantil – a culpa é dos pais?

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Tem se falado cada vez mais em obesidade infantil, e por uma razão – trata-se de uma epidemia mundial de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que no mundo 41 milhões de crianças, menores de cinco anos de idade estejam acima do peso ou em um quadro de obesidade.

E diante de um contexto desses, fica o questionamento: de quem é a culpa pela obesidade infantil? Os pais são os culpados?

A maioria dos especialistas e pesquisadores alerta que não basta a culpabilização da família, já que nem sempre são os pais que passam a maior parte do tempo com a criança. Mas não se pode esquecer de que os cuidadores têm a responsabilidade sobre a dieta das crianças. E se a alimentação dos pais não é saudável, esses serão os hábitos repassados aos filhos.

Obesidade infantil – como tratar

Doces, refrigerantes, salgadinhos, fast foods, entre outros, só fazem mal à saúde da criança. Além do sobrepeso e da obesidade, outros problemas de saúde podem surgir como é o caso da diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares, colesterol alto, entre outros.

A pediatra Denise Lellis Garcia, alerta que se a criança estiver acima do peso, os pais ou cuidadores devem assumir uma posição de acolhimento, sem culpar a criança ou expor o seu problema diante de outras pessoas.

“São submeta as crianças a dietas radicais, cuide da autoestima e ajude a reduzir o sedentarismo. Além de ser um problema físico, a obesidade pode afetar a saúde emocional da criança, por isso, é tão importante o acolhimento ao invés de críticas”, ressalta a especialista.

O portal Trocando Fraldas, recentemente realizou uma pesquisa sobre Obesidade Infantil, que mostrou que o risco de obesidade em crianças que não são incentivadas a qualquer atividade física, aumenta em 50%.

Outro dado importante é o de que a probabilidade de a criança se tornar obesa, comendo na frente de aparelhos eletrônicos, aumenta em 33%.

Como melhorar a qualidade de vida das crianças?

Talita Borba, 29, é mãe da Grazielly, de 7 anos. Em uma consulta de rotina, quando a menina estava com 5 anos de idade, constou o resultado de colesterol alto.

“Introduzir alimentos saudáveis é muito complicado, minha filha não comia, chorava até vomitar, eu disse para a nutricionista que a culpa não era minha, mas ela me disse que eu poderia ter dado a opção para a minha filha de alimentos melhores. Eu realmente podia fazer isso”, conta a mãe.

Em vídeo sobre as principais consequências da obesidade infantil, o médico Dráuzio Varella alerta que mulheres que engordaram acima do recomendado na gravidez, têm 80% a mais de chance de ter filhos que chegarão até os sete anos de idade com sobrepeso.

O ideal, segundo o especialista é que uma criança gaste 2.200 calorias por semana, o que equivale a duas horas de exercícios físicos por dia, ou seja, estimular a criança às brincadeiras ao ar livre ou até mesmo à prática de algum esporte, é essencial para a saúde.

Já em relação à alimentação, é importante que a criança tenha uma dieta o mais saudável possível, os alimentos como fast food, guloseimas, podem ser consumidos raramente ao mês.

“Há trinta anos, o papel do pediatra era garantir que a criança chegasse saudável até os 5 anos, em uma época em que diarreia, pneumonia e outras doenças podiam matar. Atualmente, com o controle de muitas doenças, o papel do pediatra é garantir a saúde do futuro adulto”, finaliza a pediatra.

 

Fonte:O NORTÃO


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