Petrobras anuncia reajuste na gasolina, mas sinaliza que pode rever a política de preços

Depois de duas altas consecutivas no preço da gasolina, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira (4) uma redução de 0,68% no valor que é cobrado desde o dia 2 (R$ 2,0113). A partir de terça-feira (5), a gasolina passará a custar nas refinarias R$ 1,9976.
Esse é mais um dos reajustes no preço dos combustíveis que reflete a política de flutuação dos preços. Foi exatamente sobre essas constantes alterações que os caminhoneiros iniciaram a greve que resultou na saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras.
Foi depois que ele assumiu o comando da empresa que os preços dos derivados de petróleo deixaram de ter interferência política e passaram a ser reajustados de acordo com os valores praticados nos outros países.
Nos últimos dias, pela primeira vez, a Petrobras sinalizou que pode rever essa política, sem deixar, no entanto, de ter lastro com o preço praticado internacionalmente. A informação é do jornal Valor Econômico. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, para alterar a política de preços, a Petrobras também quer como condição ser protegida contra a importação quando o preço fora do País estiver mais barato.
Essas exigências seriam para evitar prejuízos à empresa. O argumento é que uma política mais estável poderia amenizar crises no País.
A alteração no valor cobrado pelo gás de cozinha já é diferenciada, com mudança a cada 3 meses. Em janeiro, quando essa política foi adotada, também foi resultado de pressão, mas por parte do governo. Até então, os reajustes eram mensais.
A ideia é que o mesmo ocorra com a gasolina, que seja fixada uma periodicidade. Isso, entretanto, não significa congelar preços. Estudo do Dieese mostrou que em 30 dias, o preço dos combustíveis foi reajustado 16 vezes.
Essa mesma proposta foi defendida ao HuffPost Brasil pelo economista Paulo Springer, consultor legislativo no Senado Federal. Segundo ele, que é a favor da política atual de preços da empresa, o que poderia ser feito para o preço ter uma menor flutuação - que seria melhor para planejamento das pessoas e empresas -- seria o governo fixar uma frequência, tipo a cada mês, para fazer o reajuste.
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