Fórum Permanente de Cultura pela Paz na capital Porto Velho

ColunistaAroldo Vasconcelos

Esse ano a Igreja Católica fez durante a quaresma uma reflexão lindíssima sobre os novos tempos. Tempos um tanto difíceis de convivência humana. 

Por vários motivos e razões as pessoas têm buscado na ação da violência resolver seus conflitos que na verdade são mais internos que exteriores.

Vários dados de estatística apuradas em 2015 e 2016 sobre vida no campo e na cidade traduz uma época de volta no tempo. 

Estamos chegando na segunda década do terceiro milênio, mas com jeito de medievais.

Vivemos de tabletes nas mãos e celulares modernos nos ouvidos, conversando com o recurso do WhatsApp, mas negligenciando os conceitos de fraternidade e de boa convivência, onde jovens e adolescentes em meio a sua rebeldia indiferente à vida irmanada mata seus pais, seus amigos, suas namoradas, idosos; mulheres de todas as idades e especialmente as mais pobres são violentadas em seus corpos, almas e nos seus direitos temporais. 

Os números são alarmantes para uma verdadeira guerrilha urbana nas principais capitais do Brasil.

A campanha da fraternidade desse ano é para Porto Velho, uma ação ecumênica, mística e redentora para uma cidade que com pouco mais de cem anos, não pode imitar o feio de outras tantas; essa campanha de 2018 fala sobre sermos, em cristo, todos irmãos  e que a Igreja realizou com a ajuda dos parlamentares na Assembléia Legislativa uma audiência pública onde participaram mais de 200 atores sociais.

Nessa audiência pública foram lançadas as bases para a criação de um FÓRUM PERMANENTE DE CULTURA PELA PAZ EM PORTO VELHO.

Organismo que pretende reunir a boa vontade com a organização da sociedade e do governo com empresários e leigos de todas as denominações religiosas.

Agora é o momento de ações práticas em favor da construção de dias melhores.

Dia 21 de junho na curia diocesana de Porto Velho às 10h da manhã haverá o lançamento oficial das bases desse novo organismo suprapartidário, ecumênico, tripartite e paritário que pretende mensalmente monitoras as atuais ações de Estado e as propostas de acompanhamento e monitoramento da sociedade civil para o bem de todos.

Deus seja louvado.

O Fórum Permanente será criado e bons projetos e propostas haverão de ser alinhavados para o bem de nossa capital, de nós mesmos e de nossos filhos e netos.