STF sela destino de senador

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ColunistaValdemir Caldas

Se existia alguma possibilidade de o senador Ivo Cassol disputar o governo de Rondônia, detonou-a o Supremo Tribunal Federal (STF), ao condená-lo a pena de quatro anos em regime aberto, mais o pagamento de multa, em um processo que se arrastou por sete anos.

Em nota à imprensa, o senador rondoniense refutou a decisão do STF, como seria óbvio, sustentando que não praticou nada de errado no período em que foi prefeito de Rolim de Moura, acrescentando “que vai cumprir a pena de cabeça erguida”.

Com o ex-governador fora do páreo, abriu-se um mar de perspectivas para termos uma mulher ocupando o palácio Getúlio Vargas, uma vez que, em recente pesquisa de intenção de voto, realizada pelo Instituto IPHEC, a deputada federal Mariana Carvalho apareceu em segundo lugar, com 14%, atrás de Cassol, com 41,3%.

O senador Acir Gurgacz, o governador Daniel Pereira, e o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Maurão de Carvalho, aparecem praticamente empatados, com menos de dez pontos porcentuais.

Qual dos protagonistas acima seria o fiel da balança para peitar a Mariana? Com certeza, aquele que conseguir atrair os eleitores do senador Cassol, que, a pesar de tudo, continua sendo um importante cabo eleitoral. Não menos importante é a escolha do vice. É preciso ter prudência na escolha do companheiro ou companheira de chapa, para não ser atropelado no percurso. Não precisa ser um – digamos - notável, mas alguém que seja palatável, não por uma ou outra classe social, mas por muitos segmentos da população. 

Alguém já disse que o tempo é o senhor da razão. Reflexões são apenas reflexões. O STF, como já se sabe, selou o destino do senador e ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol, caberá ao eleitor à tarefa de decidir quem será o novo ou a nova dirigente estadual, a partir de janeiro de 2019.

 

Até a computação final dos votos, muita água correrá debaixo da ponte. Não se tem dúvida de que a situação da deputada Mariana Carvalho, hoje, é confortável, como sinaliza a pesquisa do IPHEC, mas nada de contar vitória antes do final do jogo, para evitar possível sentimento de frustração depois.

 

 


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