Golpistas se passam por motoristas de Uber para roubar senha de celular
Usuários de iPhones devem ficar atentos a um novo tipo de golpe que pretende descobrir a senha do iCloud, necessária para a revenda do aparelho. Nesta modalidade, golpistas têm se passado por motoristas de Uber para conseguir os dados cadastrais.
O golpe foi relatado por uma usuária do Twitter. Ela disse que uma colega teve o celular roubado e seu número estava cadastrado como contato de emergência do aparelho levado pelos criminosos. As informações são da revista Exame.
Segundo a história divulgada pelo Buzzfeed, ela recebeu uma mensagem falsa, dizendo que o iPhone havia sido localizado e que ela precisava fazer o login do iCloud. O problema é que o link a levaria para uma página falsa, utilizada por cibercriminosos para roubar dados das vítimas.
Depois de já ter comunicado o roubo, resgatado chip e tudo o mais, eu comecei a receber mensagens supostamente da Apple falando que o iPhone perdido tinha sido encontrado. Logo sacamos que era fake. E eles estavam tão desesperados que mandaram DEZENAS dessas mensagenspic.twitter.com/vwCTo9MxWf
Como esta tentativa de golpe não deu certo, os criminosos tentaram se passar por uma motorista de Uber. A suposta condutora teria dito que o celular foi deixado no carro dela.
Depois de dias ignorando as mensagens deles, eis que hoje eu recebo um WhatsApp de uma uber chamada Denilda, dizendo que deixaram o celular no carro dela: pic.twitter.com/tlJXxLSxEt
— internet researcher (@pri_a) 22 de maio de 2018
A sorte é que o golpe foi desvendado mais uma vez. A imagem da suposta motorista havia sido usada em uma reportagem sobre mulheres motoristas, que foi encontrada por meio do Google. Após entrar em contato por mensagem, a vítima do assalto recebeu o mesmo link falso do iCloud.
Denilda não atendia, demora a responder, falou mts vezes a minha chefe que tinha o perfil do uber do cara e que elas “pegariam esses safados”Aí pra fechar mandou o mesmo link que mandaram pra mim por dias, dando a ABSOLUTA CERTEZA (q nem precisávamos mais) que era os próprios