Ultimato que vem do povo a um presidente avisado.
Lembro muito bem que nos três primeiros meses do ano passado, movido pelo desenho do cenário nacional que ali já se mostrava, que muitos brasileiros, inclusive esse modesto economista, faziam alertas e enviavam propostas a Brasília-DF, talvez antecipando quadros para 2018.
Digo quadros de desenho social mesmo, pois a crise que o governo teima em disfarçar já estava implantada no primeiro quadrimestre de 2017.
Falo aqui de propostas que choveram até junho daquele ano como avisos ao palácio do planalto, vai de minúsculo mesmo, para que a presidência reduzisse gastos, reduzisse ministérios, saísse da economia (estatais pesadas) e que revisse impostos, muito especialmente aqueles do combustível, a alíquota nacional do ICMS e que cobrasse dos governadores maior eficiência e que ele próprio, a União, fizesse seu dever de casa.
Pois bem, os ouvidos foram mocos; nada de soluções patrióticas, nem movimento de mãos solidárias para os descontentamentos que nos exatos últimos 12 meses apenas crescem.
É bastante natural que o povo possa e deva se manifestar para o bem de suas famílias e de seu futuro.
Registro aqui o que está em memes de todos os grupos de whatsap do pais e também no twitter e Facebook: "Quando o governo é formado de homens justos e honestos o povo vive feliz, mas quando os líderes de uma nação são maus e desonestos o povo chora de tristeza." Livro de Provérbio capitulo 29, versículo 2.
Amigos, se a União não faz, os 27 governadores e as 27 assembleias legislativas e os dois consórcios públicos que atualmente existem no Brasil - Brasil Central e Amazônia Sustentável devem fazer.
Pois também estes governantes, em pleno exercício de seu mandato, foram eleitos pelo povo de suas cidades e de seus estados para promover a ordem e o progresso local e regional.
É imperioso que haja também a classe política discordante desses atuais acontecimentos e se manifeste.
Sugiro que uma solução de redução dos impostos federais e estaduais que formam o preço do combustível possam ser equacionadas em um Decreto presidencial ou legislativo que reduza, pelo menos em 50%, todos os impostos relacionados com a matriz energia.
Dessa forma esses governantes podem dizer ao seus eleitores e contribuintes a que causa real servem.
Não é proibido na CF que os governantes, prefeitos, consórcios públicos municipais e estaduais possam apresentar como aval das assembleias estaduais e também até de moção de aplausos de câmaras de vereadores aos clamores do povo. Afinal, são esses que, por meio da produção, comercialização a circulação de bens e serviços, que pagam a conta.
Essa é uma semana em que esses representantes, diante da aparente apatia de Brasília, podem e devem se manifestar de maneira organizada e dentro da legalidade.
Prover uma proposta simples e reta (sem rodeios e alegorias contábeis).
Pode-se chamar de pacto social pela causa do desenvolvimento e do progresso brasileiro.
A serenidade e a inteligência, com o tino de dar solução a crises, é o que se espera de um presidente (governante em geral) e de seus principais assessores e ministros.
É hora de os governadores e deputados unirem-se em favor dos seus eleitores; é hora do ministro da fazenda e dos secretários de finanças unirem-se em favor dos seus contribuintes - e logo, pois o cenário poderá vir abaixo antes das festas juninas.
Francisco Aroldo
Economista
Celular: (69) 9.9292 - 00 69
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