Escritor acha que eleição de Bolsonaro mostrou inconformismo social | Notícias Tudo Aqui!

Escritor acha que eleição de Bolsonaro mostrou inconformismo social

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ColunistaLúcio Albuquerque

O professor e escritor William Haverly Martins, membro da Academia
Rondoniense de Letras, é de opinião que o recado das urnas pode trazer
mudanças para o país, inclusive demonstrando a necessidade que
educadores mudem o discurso, além de que  "está vivendo um daqueles
momentos cíclicos na política brasileira que aponta para uma nova era,
uma era de mudanças, em decorrência do acesso maciço às informações
disponíveis nas mídias sociais".


Mas, ele admite que "Ainda é apenas a ponta do iceberg do
inconformismo social e o princípio do fim de uma doutrinação
esquerdista de nossos jovens. O jovem acordou, ou práticas políticas
podem estar com seus dias contados.
 "O país vem acordando aos poucos: de certa forma está descartando a
velha utopia do comunismo/socialismo e compreendendo que não dá mais
pra esperar por “igualdade” sem tomar uma atitude, sem fazer uma
escolha".

William disse acreditar que "todas essas transformações deve-se ao
aumento do nível de informação, via internet, de nossos jovens. Se os
professores/doutrinadores descarregam sobre os jovens sua verborreia
ultrapassada e impraticável, eles sabem onde encontrar o contraponto,
ao alcance da mão. Só os idiotas se deixam doutrinar sem efetuar uma
pesquisa sobre o assunto. E, felizmente, os idiotas são expressiva
minoria'.

Para o acadêmico, "Os velhos discursos políticos, forjados na
demagogia, nas promessas de palanque, no populismo, aos poucos vão
perdendo força, seja pelo aumento do nível de escolaridade e de
informações de nossos jovens, seja pela melhoria do senso crítico de
nosso povo. Inegável que a velha mídia (televisiva e escrita) está
perdendo força, ainda que as redes de TV sejam bem visitadas pelo
público, já não possuem a capacidade de direcionar a boiada. A eleição
de Bolsonaro demonstrou isso".

Ao final William vaticina que "O eleitor está mudando, a política vai
ter que mudar, a corrupção vai diminuir, e os interessados em
ingressar na política também vão mudar. Acho que está se aproximando o
fim do político de carreira. Ainda é uma luz fraca no fim do túnel,
mas o tempo se encarregará de aumentar o clarão".

 


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