Os gastos públicos nos tempos de pandemia

Não está sendo nada fácil para o governador Marcos Rocha conduzir a nau de Rondônia ao galarim de seus melhores triunfos, tantos e tão variados são os problemas que se antepõem em seu caminho, principalmente nesses tempos de pandemia. Algumas dificuldades, reconhecidamente, foram herdadas de seu antecessor; outras, porém, são próprias da administração pública, mas há, também, aquelas criadas por auxiliares inexperientes no trato dos negócios públicos.
A denúncia de supostas irregularidades no âmbito da Secretaria Estadual da Saúde, por parte de deputados estaduais, mexeu com o brio do governador. E não poderia ser diferente. Até que se prove o contrário, Rocha é um cidadão sério, acima de qualquer suspeita. Não chegou ao comando do Estado de Rondônia por acaso. Abraçado nesse e em outros princípios, eu mesmo votei nele no segundo turno – no primeiro, votei no candidato Vinicius Miguel. Jamais votaria no outro candidato. Entretanto, é preciso colocar as coisas em pratos limpos, para que se não pairem dúvidas sobre a conduta do secretário ou de quem quer que seja. As acusações precisam ser rebatidas com atos, e não com ataques, que em nada contribuem à resolução dos problemas contra os quais a população se debate.
O governo deveria aproveitar o momento para escancarar as contas do Estado, colocando tudo às claras, timtim por timtim. Até porque o gasto público, o uso do dinheiro público, é hoje uma das questões mais debatidas nas democracias atuais. E é a participação da sociedade organizada na destinação dessas receitas que dá o tom e revela o grau de progresso democrático de cada povo. Nas democracias europeias é muito grande a participação da sociedade na discussão do orçamento público, por exemplo. Receitas e despesas são assuntos discutidos à exaustão. É justo pagar R$ 187 mil pelo aluguel de uma ambulância equipada com UTI, considerado acima do valor de mercado, quando se poderia comprar um veículo novinho em folha por R$ 230 mil? É isso que interessa a população. De outro lado, não basta apenas discutir se houve ou não superfaturamento na aquisição de insumos e equipamentos para o combate à pandemia. É preciso investigar, pois, como se sabe, os recursos são oriundos da própria população, os quais precisam voltar para ela na forma dos mais diversos e inadiáveis benefícios sociais.
Noticias da Semana
* EMPREGOS - Sine Porto Velho oferece oportunidades de emprego nesta quinta-feira (13)
* INVESTIGAÇÃO - Corpo em decomposição é encontrado em residência na zona Leste
* CAPTURADO - Polícia prende homem suspeito de roubo e apreende simulacro de arma de fogo
* TRÁFICO - PATAMO prende suspeito e apreende drogas após abordagem
* PANCADAS DE CHUVA EM RO - Chuva forte e espalhada: veja a previsão de hoje para todo o país
* HORÓSCOPO 2025 - Confira a previsão de hoje (13/3) para seu signo
* APANHOU EM BRASÍLIA - Capital-DF supera Porto Velho e avança na Copa do Brasil
* POSTE INIMIGO - Em um ano, 245 colisões de veículos em postes são registradas em Rondônia
* EMPREGO E TRABALHO - Sine Porto Velho oferece oportunidades de emprego nesta quinta-feira (13)
* BRUTOS E SELVAGENS - A cada 17 horas, ao menos uma mulher foi vítima de feminicídio em 2024