Sentença de morte

Compartilhe:
ColunistaValdemir Caldas

A princípio não acreditei, mas logo a ficha caiu. E aí, o susto. Meu Deus! Quantas pessoas ainda vão precisar morrer para que alguns de nossos dirigentes entendam que o momento não é de relaxar, de baixar a guarda, no combate ao coronavírus? Pelo contrário, é uma questão de vida ou morte dizer para a população que ela precisa se cuidar, respeitar as medidas de prevenção, como uso de máscara, álcool em gel e distanciamento físico.

É revoltante o descaso de certas autoridades para com a vida de seus concidadãos. Quase quinhentos mil brasileiros perderam suas vidas para esse vírus maldito. Nessa matemática macabra, filhos ficaram órfãos, país perderam seus filhos, maridos ficaram viúvos, mulheres ficaram viúvas, vizinhos perderam seus vizinhos, e amigos perderam seus amigos.  E ainda tem gente que se comporta como se nada estivesse acontecendo.

De acordo com especialistas, até que se atinja a chamada imunidade de rebanho, que é quando setenta por cento da população recebeu as doses de uma vacina para que todos os indivíduos fiquem protegidos do vírus, autorizar a realização de festas e ventos é sentença de morte. E o pior é que muita gente acaba embargando nessa nau dos insensatos, arriscado a própria vida e a dos outros.

Incentivar e apoiar aglomerações é apostar na morte, quando o certo é investir na aquisição de vacinas para imunizar as pessoas, mas, o que se tem visto é exatamente o oposto. São os reflexos das eleições de 2022. É impressionante o que alguns políticos são capazes de fazer para se manterem na crista do poder. Para essa gente, a vida não passa de um papel inútil que se atire na lata de lixo mais próxima.

    (*) Por Valdemir Caldas

 


     Comentários
        Dicas para te ajudar
          TV Tudo Aqui