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Política e religião: mistura explosiva

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ColunistaValdemir Caldas

Quando um cristão cede à tentação do diabo e cai em desgraça o mundo se alegra, porque a missão do diabo é exatamente tentar destruir a obra de Deus, que é um pai misericordioso, sempre de abraços abertos para acolher o pecador arrependimento, não o pecado, pois, como ensina o Salmo 51:17, o Senhor não despreza um espírito contrito e um coração quebrantado. Recentemente, a televisão e as redes sociais mostraram a prisão de dois pastores envolvidos em escândalo do Ministério da Educação, suspeitos de participarem de um esquema de propina no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Já disse, e repito quantas vezes forem necessárias, que a função precípua de um pastor é cuidar do rebanho, garantindo que ele não se torne presa fácil de lobos famintos. Ele não tem que se envolver com as atribuições de governo. Essa é tarefa para administradores e políticos. Quando isso acontece, o desastre é certo. Misturar política com religião nunca foi e jamais será um bom negócio. Muitos são os exemplos dessa mistura explosiva. Até porque ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou, então, dedicar-se-á a um e desprezará o outro. É impossível servir a Deus e às coisas do mundo.

A política, como aprendemos desde cedo, tem um propósito nobre, conquanto nem todos compreendam a sua importância para a vida das pessoas na busca de alternativas para os mais variados problemas que afligem à população. Ela é também um importante instrumento para fortalecer a democracia é uma ferramenta indispensável para o exercício da cidadania, mas não é tarefa para amadores. Deixemos isso para os mais experimentados, e cuidemos cada um de suas obrigações.

Por Valdemir Caldas


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