SONHO VIRA REALIDADE - Cantor de Rondônia se destaca no cenário do funk
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A música “Vem sentando” tem o perfil de músicas do funk carioca, tem palavras de duplo sentido, e uma batida envolvente, um prato cheio para quem curte uma revoada.
O MC rondoniense, Mariadri, acaba de conseguir um grande feito no cenário fonográfico do estado. O Cantor foi o primeiro funqueiro a bater a marca de 50 mil visualizações em um clipe musical em uma semana.
O cantor portovelhense, Mariadri, tem 24 anos, mora na periferia da cidade e desde muito novo sonhava em ser cantor e viver da música. Chegou a viajar para São Paulo em busca de oportunidades e sucesso, onde gravou um EP com um DJ paulista, mas o projeto não vingou. Em seguida, decidiu voltar para Porto Velho.
“Foi bem frustrante, triste, sair da minha terra e gastar uma grana para gravar fora, achando que sairia um material bom, eu investi todas minhas economias naquela viagem e na gravação do EP, mas deu no que deu, não rolou”, relata o cantor.
No ano passado, o cantor conheceu o produtor e diretor de cinema, Édier William, e a partir dessa parceria, a primeira música e clipe foram lançados. A produção musical é assinada por Túllio Nunes e não deixa nada a desejar para produções de funk de artistas que estão fazendo sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo.
“A gente sonha e corre em busca do sonho, nem sempre nós conseguimos de primeira, ainda não sei se é dessa vez que tudo vai dar certo, mas tenho fé. Dessa vez não estou sozinho, tenho meus produtores de carreira Édier William e Tullio Nunes. Sonho que se sonha junto é realidade” diz o cantor com entusiasmo.
A música “Vem sentando” tem o perfil de músicas do funk carioca, tem palavras de duplo sentido, e uma batida envolvente, um prato cheio para quem curte uma revoada. A composição foi feita em modo colaborativo entre o cantor e os produtores.
Para Tullio Nunes, um produtor conhecido por trabalhar com artistas dos gêneros mais regionais - “o mercado está sempre em transformação e nós precisamos acompanhá-lo. O funk está se espalhando pelo país, hoje temos o funk carioca, o paulista, o funk de BH, porque não podemos fazer o funk da beira? É um processo, ainda estamos nos banhando do que já conhecemos, para desenvolver um funk que tenha uma identidade nossa, estou estudando para isso, e estou trabalhando com artistas que acreditam nisso”.
Sobre estar produzindo Funk, o produtor diz - “Música é música! Não importa o gênero. E respeito, à diversidade musical”.
Segundo o diretor do clipe, Édier William, que vem produzindo e dirigindo diversos clipes rondonienses nos últimos dois anos - “esse clipe foi diferente dos que já fiz, os outros eram autorais, eu tinha a ideia apresentava para os cantores e produzíamos com liberdade criativa. No Clipe, eu precisei estudar a linguagem dos clipes de funk, porque há uma fórmula. Estamos falando de um clipe que tem finalidade comercial, é claro que tem minha identidade no clipe, mas em linhas gerais, dirigi e editei um clipe pensando no público que consome clipes de funk, sem apegos a ideias ou estéticas conceituais. O clipe só não é mais grandioso, pois tudo foi feito com recursos próprios, sem patrocínio privado ou público”.
Clique aqui e assista o clipe.
(Agenda Porto Velho)
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