LÍNGUA DE FOGO – Difícil viver no Brasil: nem tripa dá pra comprar

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Caminhamos, celeremente, para o ambiente caótico dos tempos inflacionários dos governos Sarney, Collor e Itamar Franco, com seus planos Bresser e Célia Cardoso, com moedas corroídas com o Cruzeiro e Cruzeiro Novo, que não valiam nada.

Estamos voltando ao tempo em que os salários dos trabalhadores perdiam valor no dia seguinte ao recebimento e, a cada dia, comprava menos com o mesmo dinheiro.

Hoje, com salário reajustado com percentual menor que a inflação vigente, a maioria do povo só compra o essencial, em quantidade e qualidade menor, buscando desesperadamente, promoções, principalmente nos supermercados.

Não existe mais fila nos açougues. E a pessoa chega pedindo baixinho, envergonhado, um quilo de carne de terceira. A mesma que, pouco tempo atrás, levava quilos, de primeira.

Agora não dá mais. Até o bodó, o acari da Amazônia, antes desprezado, custa 30 reais o quilo. Na feira livre. Até a tripa do porco, antes jogada fora na hora do abate, também custa 30 reais. E a cartela de ovos bate nos 25 reais.

Meu Deus! Como pode um país bater recordes de exportação de comida e o seu povo viver na miséria?

Diga aí: onde o povo vai buscar proteína? Só se for no capim.

Mas na hora que nosso metabolismo se converter em vegetariano, creia, logo o Taxadd taxará a grama.

Essa é a nossa realidade.

O presidente Lula, com seu triunvirato de governo, veste a capa de Nosferatu, para não ofender Mandrake nem a toga, e manda mais um dos seus truques: derruba o imposto de importação da carne e do azeite.

E tome-lhe propaganda: os preços da comida vai cair, aliás, já está caindo. E gasta bilhões de reais com o seu ministério da propaganda.

E o pobre continua sem carne e sem azeite. Até o sal e o óleo de soja estão escassos na cozinha

Mas tem idiota que acredita.

O Brasil só importa 1% da carne que consome. Somos ex-por-ta-do-res de carne para o mundo.

Este 1% sem imposto, são carnes de cortes nobres, das melhores do mundo, justamente para atender o apetite seletivo de vossas excelências, os membros do triunvirato e os oligarcas que, hoje, governam o país. E pagam com o nosso dinheiro.

Portanto a medida é um escárnio, humilhante ofensa contra os trabalhadores do Brasil, que não podem comprar sequer um quilo de tripa e nem uma dúzia de ovos.

Resta apelar para a sensibilidade dos governantes estaduais e suas assembleias legislativas, como é caso de Rondônia.

Atenção governador Marcos Rocha e presidente Alex Redano!

Tirem o ICMS de 12% de carnes e miúdos comestíveis frescos, resfriados, temperados ou congelados, de bovino, suíno, caprino, ovino, coelho e ave; Peixes frescos, resfriados ou congelados; feijão, farinha de mandioca e sal de cozinha.

Isso baixará os preços; isso trará de volta o aquecimento do consumo. E o governo ganhará noutros produtos.

O governador Ratinho, do Paraná fez e deu certo. Por isso tem 86% de aprovação e pode até vir a ser presidente da República.

Então, excelências, percam alguns milhões no tesouro, mas encham seus baús de votos.

É uma troca justa, onde os dois lados saem ganhando. Rondônia é rico, Rondônia suporta. Rondônia pode.

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje.

Veja o vídeo, a seguir, e faça o seu próprio juízo. Aproveite e se inscreva na página noticiastudoaqui no youtube, e acompanhe, também, outros conteúdos como o podcast ‘Sem Papas na Língua’ publicado toda terça-feira, às 17hs30.

Veja agora, manifestações complementares sobre os fatos acima, em pequenos vídeos.

Fonte: noticiastudoaqui.com                                    

 


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