REVELAÇÃO SURPREENDENTE - Cidade esquecida do século 18 é encontrada escondida nas florestas de Rondônia
Em um marco para a arqueologia, uma cidade e uma vila do século XVIII foram desenterradas na densa Floresta Amazônica. Tal descoberta significativa ocorreu em Rondônia, graças ao uso de uma sofisticada tecnologia a laser, o Lidar.
Essas ruínas, escondidas há séculos, foram reveladas durante o projeto Amazônia Revelada. A cidade identificada como Lamego, localizada próxima ao Real Forte do Príncipe da Beira, abrigava aproximadamente 300 habitantes.
A equipe responsável pelo achado, composta por arqueólogos e quilombolas, destacou a importância da preservação do local e o potencial turístico emergente na região.
O projeto, com o apoio de instituições como a National Geographic e o Museu da Amazônia, busca não apenas preservar essa área recém-descoberta, mas também fomentar o turismo histórico-cultural, a fim de oferecer um novo olhar sobre o passado da região amazônica.
Cidade de Lamego e Vila de Bragança
A cidade de Lamego, com apenas 15 casas, era um importante centro de abastecimento para a fortificação local e ficava a oito quilômetros da Vila de Bragança. O local foi habitado por portugueses e pessoas escravizadas, assim atendia também a Vila Bela da Santíssima Trindade.
Mapas antigos e relatos históricos já mencionavam Lamego, mas sua localização exata era desconhecida até agora. Com a ajuda das comunidades quilombolas, os pesquisadores conseguiram mapear e estudar as ruínas.
Tecnologia Lidar: a chave para o passado
O Lidar, tecnologia que ajudou a encontrar as ruínas, fica instalado em aeronaves e emite feixes de luz para mapear o terreno sob a densa vegetação. Tal recurso moderno facilita a criação de mapas tridimensionais precisos, sendo assim capaz de revelar segredos enterrados há séculos.
O uso do Lidar abrangeu cerca de 1,6 mil km² de floresta e encontrou não apenas cidades, mas também geoglifos indígenas antigos.
Impactos e futuro da região
A descoberta dessas cidades resgata parte da história esquecida e ainda proporciona uma visão sobre o impacto cultural na floresta amazônica. A proteção legal dessas áreas é uma prioridade, especialmente diante das ameaças de queimadas e atividades ilegais, como o garimpo.
Com o turismo como um dos objetivos principais, é esperado que a região de Costa Marques se desenvolva como um centro cultural. Isso será capaz de valorizar a história local e oferecer novas oportunidades econômicas para a comunidade.
(Fonte: Por John Monteiro – escolaeducação.com.br)
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