É preciso incentivar o turismo em Rondônia

ColunistaValdemir Caldas

Em matéria postada no jornal eletrônico Tudo Rondônia, o
Superintendente Estadual de Turismo, Júlio Olivar, disse
que “o crescimento do turismo no Estado passa pelo
fortalecimento das agências de viagens”.

Em tese, sim, mas há outros fatores preponderantes, em
maior escala, que concorrem para o sucesso do
empreendimento, como paisagens adequadas, diversões,
monumentos históricos e uma infraestrutura hoteleira capaz
de abrigar os visitantes. Não é de hoje que o professor,
historiador e vereador Aleks Palitot (PTB – Porto Velho) e
membros da sociedade civil organizada vêm lutando pela
reativação do trecho que vai da Estação Central da Estrada
de Ferro Madeira Mamoré até a Igreja de São Antonio. Em
vão.

Outro aspecto importante refere-se à capacidade de
pessoas que possam organizar convenientemente a
estrutura desses e de outros serviços, que precisam ser
prestados condignamente, para que possam render os
competentes lucros que justifiquem o retorno do capital
investido.

O Estado de Rondônia foi dotado pela natureza de todas as
condições necessárias para se tornar um dos importantes
polos de turismo no Brasil. Temos todas as condições, a
partir de uma natureza exuberante e exótica, em alguns
aspectos, uma fauna fabulosa, uma rede fluvial
incomparável, um clima tropical perfeito e um povo que
ainda caminha, sobretudo no interior, pelo terreno da quase
ingenuidade.

Entretanto, é preciso que os órgãos que lidam com o setor
criem condições visando à realização de investimentos,
cada vez mais ousados, nos campos do receptivo e da
hospedagem, possibilitando, assim, os meios necessários
para que o Estado de Rondônia entre no circuito nacional
do turismo.

Em alguns estados brasileiros, o turismo é responsável por
extraordinária contribuição financeira na constituição das
receitas orçamentárias. Se Rondônia trabalhar
adequadamente, poderá colher excelentes frutos. O retorno
virá, naturalmente, se cada um dos responsáveis pelo
turismo fizer a sua parte, não carecendo, portanto, se
preocupar com os demais estados.