Há muitos anos, na verdade, desde o primeiro ano do primeiro mandato do governador Marcos Rocha, não se via na imprensa estadual, manchetes como a exposta acima. Tampouco títulos com letras vazadas em fundos preto ou branco, para chamar a atenção.

Mas algo, ainda não devidamente esclarecido, aconteceu quebrando o império hegemônico da harmonia entre os poderes, registrados desde o início do atual governo, sob a condução, com surpreendente maestria, da batuta do mais jovem e mais inexperiente Chefe de Casa Civil de Governo desde a criação do Estado de Rondônia, o publicitário Junior Gonçalves.

Junior e Rocha formaram, aparentemente, uma sólida amizade com a contrapartida da confiança decorrente de fina sintonia entre ambos. Elo tão forte, que vem resistindo às raras e vãs tentativas, internas e externas, de desgaste por parte de entes com interesses contrariados. Todos ficaram na poeira.

A política, sempre ambiciosa e cheia interesses públicos e privados, muitos antirrepublicanos, parecia até agora, ter ajudado construir um ambiente seguro e confiável para o atendimento às suas demandas. Mas um vento forte, vindo não se sabe bem de onde, provocado não se sabe exatamente por quem, está gerando fortes ondas e ameaçando virar o barco.

Em tempos de tecnologia, o barco governamental está sendo pilotando à distância, lá do Continente Asiático. Mas o segundo timoneiro, está operando sob a orientação do primeiro. Segurando o leme como pode. Com o retorno do Comodoro, breve, as águas podem se acalmar e dá um tempo para consertar as rachaduras da embarcação.

Mas, sequelas, poderão ficar e chegar até às eleições de 2024 com repercussão nas de 2026.

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Fonte: noticiastudoaqui.com