Porto Velho, 29 de agosto de 2025 — O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (28), as estimativas populacionais com data referência em 1º de julho de 2025, publicadas no Diário Oficial da União.
Os dados revelam que Rondônia alcançou 1.751.950 habitantes, um incremento de apenas 5.723 pessoas em relação ao ano anterior, quando a estimativa era de 1.746.227.
Destaques demográficos do estado
- Porto Velho, capital do estado, segue sendo o município mais populoso, agora com 517.709 habitantes, contra 514.873 em 2024.
- A partir de 2024, o crescimento populacional de Rondônia foi robusto — 10,44% — mas em uma base populacional ainda em expansão (1.746.227 habitantes). Já o incremento recente de 5,7 mil pessoas representa um ritmo de crescimento bem mais modesto.
Contexto regional: a Amazônia Legal
Dentro da Amazônia Legal, o Pará permanece como o estado mais populoso, com cerca de 8,7 milhões de habitantes, seguido por Amazonas com 4,3 milhões, e Tocantins com 1,58 milhão. Os estados com menor população são Roraima (aproximadamente 738,8 mil), Amapá (806 mil) e Acre (884 mil).
Impacto financeiro e institucional
As estimativas populacionais do IBGE são fundamentais — não apenas para retratar as mudanças demográficas, mas também como base técnica para o cálculo de transferências federais, como o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).
Além disso, essa divulgação é exigida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), reforçando sua importância institucional.
Panorama em dados
Tema | Detalhes |
---|---|
Estimativa de 2024 | 1.746.227 habitantes |
Estimativa de 2025 | 1.751.950 habitantes |
Crescimento | +5.723 habitantes |
Capital (Porto Velho) | Cresceu de 514.873 para 517.709 habitantes |
Amazônia Legal | Pará (8,7M); Amazonas (4,3M); Tocantins (1,58M); menor: Roraima, Amapá, Acre |
Uso dos dados | Base para repasses do FPE/FPM e obrigações legais junto ao TCU. |
Análise
O crescimento populacional discreto em Rondônia evidencia uma desaceleração em comparação a 2024, quando o estado registrou um aumento muito mais expressivo. Esse ritmo mais lento pode sinalizar uma mudança demográfica relevante — seja por migração, taxas de natalidade ou outros fatores socioeconômicos.
Para municípios e gestores públicos, o crescimento modesto exige políticas públicas mais assertivas, considerando o impacto direto em planejamento urbano, infraestrutura e financiamentos pelas receitas federais. A centralização demográfica em Porto Velho, que concentra quase 30% da população do estado, também reforça desafios relacionados à distribuição de recursos e serviços.
Fonte: noticiastudoaqui.com