Hoje temos uma antiga palavra que voltou à moda: soberania.
Discursos políticos reverberam a nossa ‘soberania inegociável’. Bom inegociável com o Donald Trump, presidente dos EUA, que não está nem aí para a nossa ‘soberania’. Até por que sabe que se tem uma coisa que está precarizado no Brasil é a ‘nossa soberania’.
Um país só é soberano quando a nação, ou seja, os nacionais, as pessoas, nascidas ou adotadas, que vivem neste país, têm liberdades individuais, segurança jurídica e seus direitos constitucionais respeitados. Se falta estes elementos básicos na vida das pessoas, então falta ‘soberania’.
O cidadão brasileiro hoje, vive sob a égide de poderes diversos daquele que ele constituiu, do Estado de Direitos, submetido ao regramento jurídico posto em sua Constituição Federal, e ao império das leis infraconstitucionais, construídas ao longo do processo democrático, através do voto soberano dos eleitores.
Nossa ‘soberania’ vem se degradando a cada mandato político cassado pelo Poder Judiciário por pura perseguição ideológica-partidária, sem nenhum respeito com o eleitor que o elegeu como seu porta-voz; a cada ato de violência contra qualquer pessoa, por qualquer motivo, nunca esclarecido e nunca punido. O que ocorre em oito a cada dez casos.
Nossa ‘soberania’ vai embora cada vez que um criminoso é apresentado ao Juiz de Custódia, e sai pela porta da frente, debochando do policial que o conduziu, livre para praticar novos crimes. Quarenta em cada cem casos, e o ministro da Justiça do país ainda se orgulha do descaso com as vítimas que não tiveram o amparo do tal país ‘soberano’.
A ‘soberania’ é precarizada cada vez que o presidente da República pede licença ao ‘Narco-Estado’ para entrar em sua área e entregar botijões de gás aos moradores, como ocorreu recentemente com Luiz Ignácio Lula da Silva. Ou quando seus ministros entram em áreas dominadas por facções, de moto, sem capacete, para não serem confundidos e mortos pelos ‘soldados’ do ‘Narco-Estado’.
Pesquisas do próprio governo demonstram que 25% dos brasileiros vivem em áreas dominadas pelo ‘Narco-Estado’. Ou seja: o Brasil já perdeu um quarto do seu território para o ‘Poder Paralelo’. Um país sob o domínio das múltiplas facções, dentro do ‘Estado Soberano de Direito’. Mas com regras próprias onde a pena-de-morte recai sobre quem as desobedece.
A nossa ‘soberania’ desaparece cada vez que alguém pára para ver uma mensagem no celular e é morto por conta do celular. Cada vez que uma mulher morre por dizer ‘não!’.
Matam a nossa ‘soberania’ cada vez que a Suprema Corte anula os processos, solta o bandido e manda devolver os bilhões de reais roubados do povo. Sofre a nossa ‘soberania’ a cada momento que a Justiça libera o facínora, o fruto da bandidagem e se volta contra o policial.
Nossa ‘soberania’ é golpeada de morte a cada decisão judicial das nossas cortes em total subversão às leis e à Constituição Federal. Agoniza a nossa ‘soberania’ quando o Poder Judiciário escarneia e debocha de suas vítimas, por contrariar suas ‘narrativas’ impostas como verdades únicas.
Para o Poder Judiciário do Brasil, o cidadão-eleitor não é ‘soberano’, mas sim um ‘micro-tirano’. Então, não existe um estado ‘soberano’. Sem gente ‘soberana’, não existe território com ‘soberania’.
Por isso, a expansão do ‘Narco-Estado’ e o poder da Ongs, ambos, já tomando conta da Amazônia, que é mais da metade do território nacional.
É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje, em pequenos vídeos, sobre os fatos acima. Digite, no seu celular, noticiastudoaqui.com para ver tudo e muito mais.