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A onda de calor que passa pela Europa e causa diversas repercussões no meio ambiente e na saúde humana, estimulou o serviço meteorológico de Sevilha, na Espanha, a criar um programa piloto de classificação.
Dentre as funções exercidas pelo sistema proMETEO, há a medição das temperaturas no período da manhã e da noite, a verificação do nível de umidade do ar e os impactos do calor na saúde da população.
Esse programa surge para ajudar a mitigar as consequências levantadas pelo secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas, em entrevista coletiva concedida no dia 19 de julho. Na ocasião o secretário alertou que “as mesmas pessoas que estiveram vulneráveis à pandemia de Covid-19, também estão vulneráveis às ondas de calor. Portanto, esperamos ver um aumento de mortes entre os idosos e doentes”.
Sistema de classificação meteorológica na Espanha
O sistema funcionará de forma semelhante àquele utilizado para identificar os furacões. A atribuição de nomes aos eventos, também está inclusa. A atual onda de calor, que elevou a temperatura da Espanha à 43ºC, recebeu o nome de Zoe.
O serviço de meteorologia já criou uma lista com nomes para os próximos eventos meteorológicos de mesma relevância, que serão captados pelo sistema: Yago, Xenia, Wenceslao e Vega.
As temperaturas registradas no continente europeu, no mês de junho, tornaram o mês o segundo mais quente da história da Europa. O serviço meteorológico de Sevilha classificou a onda de calor na categoria 3, a mais grave do sistema. Essa situação é vista por muitos especialistas como uma evidência dos profundos efeitos das alterações climáticas, bem como um aviso do que ainda está para vir.
(olhardigital)
