Redação, 17/06/2025 – As tensões entre Israel e Irã atingiram um novo ápice nesta terça-feira (17), após as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciarem a morte do general iraniano Ali Shadmani, chefe do Estado-Maior em Tempo de Guerra do Irã. Segundo comunicado publicado pela IDF na rede social X (antigo Twitter), o ataque foi realizado no centro da capital Teerã, e teria como alvo direto o alto comandante, considerado peça-chave na articulação militar do regime iraniano.
A morte de Shadmani marca um dos episódios mais ousados de ofensiva israelense em território iraniano e representa um grave agravamento do já delicado cenário geopolítico no Oriente Médio. Ainda não há confirmação oficial do governo iraniano sobre o ataque ou o óbito do general.
Poucas horas após a divulgação do ataque, as autoridades israelenses informaram que o Irã lançou uma nova bateria de mísseis contra o território israelense. Os sistemas de defesa antiaérea de Israel foram ativados em diversas regiões, enquanto a população foi instruída a buscar abrigo. Ainda não há informações sobre vítimas ou danos provocados pela ofensiva iraniana.
O ataque iraniano é interpretado como uma retaliação direta à morte de Shadmani e pode desencadear uma resposta militar mais ampla, em um cenário que já vem sendo descrito por analistas internacionais como um possível prelúdio de confronto direto entre as duas potências regionais.
A escalada ganhou ainda mais intensidade com declarações do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz. Em discurso oficial, ele dirigiu uma ameaça ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, sugerindo que ele pode ter um “destino semelhante ao de Saddam Hussein”, ex-presidente do Iraque que foi deposto e executado após a invasão americana em 2003.
“Aqueles que ameaçam a existência de Israel devem lembrar do que aconteceu com aqueles que desafiaram as democracias do Ocidente no passado”, disse Katz, em referência direta ao aiatolá.
Até o momento, as principais potências globais observam com apreensão o avanço dos acontecimentos. A Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Europeia ainda não emitiram pronunciamentos oficiais, mas fontes diplomáticas sinalizam esforços emergenciais para tentar conter o conflito e evitar uma guerra aberta.
Os Estados Unidos, aliado histórico de Israel, também acompanham o caso com atenção redobrada, especialmente diante da possibilidade de envolvimento de outras forças regionais, como o Hezbollah e milícias xiitas pró-Irã no Iraque e na Síria.
A morte de Ali Shadmani representa mais do que um revés militar para o Irã — é um golpe simbólico e estratégico, com potencial para reconfigurar o equilíbrio de forças na região. O momento é considerado um dos mais críticos desde os confrontos entre Israel e o Irã por meio de proxies, como o Hezbollah e grupos palestinos.
Especialistas alertam que o risco de um conflito regional de larga escala é real e crescente, especialmente se novas ações ofensivas ou retaliatórias forem realizadas nas próximas horas.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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