Moradora do território da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ), Vânia Messias, de 57 anos, percebeu desde cedo sua aptidão para contribuir com a comunidade. Com uma história de vida com muitos percalços, procurou conhecimento em cursos profissionalizantes para se dedicar ao trabalho com a assistência social.
A vocação a fez trilhar um caminho que passa pelos dois lados desse atendimento. Hoje, é orientadora social do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Nelson Mandela, no bairro Bonsucesso, na capital fluminense, mas já teve um período como beneficiária do Programa Bolsa Família. Há aproximadamente um ano, ao garantir emprego e aumentar de renda, optou por devolver o cartão do programa.
Assim como Vânia, milhares de outros brasileiros alcançaram postos de trabalho no último ano. No acumulado de janeiro a dezembro de 2024, o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi positivo, com a geração de 1.693.673 empregos, o que representa um acréscimo de 16,47% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Cruzamento de dados realizado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome mostra que, desse montante, 98,87 %, ou 1.674.501 empregos, foram ocupados pelo público do Cadastro Único. Os beneficiários do Bolsa Família ocuparam 1.278.765 postos de trabalho, 75,5% do total. As outras 395.736 vagas foram ocupadas por pessoas que estão no CadÚnico mas que não recebem o Bolsa Família (23,37%). Para os que não estão no Cadastro Único (CadÚnico), o saldo acumulado foi positivo, com a geração de 19.172 empregos.
Para o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, o aumento da participação dessas famílias no mercado de trabalho formal é um reflexo positivo das políticas de qualificação profissional e da articulação entre programas de transferência de renda e as ações de inclusão no mercado de trabalho.
“Esses dados mostram que as pessoas do Bolsa Família e do Cadastro Único estão, de fato, contribuindo para o crescimento das empresas e para o progresso do Brasil. Isso desmistifica a ideia de que os beneficiários de programas sociais não têm interesse em trabalhar ou prosperar. Pelo contrário, essas famílias estão buscando sua autonomia, demonstrando compromisso com o trabalho e com a construção de um futuro mais próspero”, diz Wellington Dias. “É o governo Lula chegando junto para melhorar a vida dos brasileiros e brasileiras, com mais proteção social, emprego e renda”, conclui.
FONTE METROPOLES