
Um impasse contratual entre o Serviço de Patrimônio da União (SPU), a Prefeitura de Porto Velho e a concessionária responsável pode levar ao fechamento temporário, por até 90 dias, do Complexo Turístico da Estrada de Ferro Madeira‑Mamoré — importante ponto turístico da capital rondoniense.
De acordo com o diretor-executivo da concessionária Grupo Amazon Fort, Iuri Faria, o complexo pertence ao Governo Federal e foi cedido ao município de Porto Velho por meio de cessão não onerosa. Posteriormente, em gestão anterior, a prefeitura firmou contrato de cessão onerosa com a empresa.
O problema declarado pela concessionária é que o SPU proibiu novos investimentos ou obras no local enquanto o “imbróglio contratual” com a União não for resolvido, impedindo a continuação de projetos como a construção de píer para barcos turísticos no Rio Madeira e a conclusão de quiosques.
Apesar de arcar com custos de manutenção, segurança e conservação, a empresa afirma que se torna inviável operar o complexo nas condições atuais e alerta que, se não houver solução política e institucional rápida, o fechamento se torna necessário.
Caso o complexo fique indisponível, Porto Velho perderia uma importante atração turística — com impacto direto sobre o comércio local, o turismo fluvial no Rio Madeira e a visibilidade da cidade. O caso evidencia a necessidade de articulação entre os entes públicos federal, municipal e a iniciativa privada para garantir funcionamento adequado de bens patrimoniais históricos.
A expectativa agora está voltada para negociações urgentes entre o SPU, a Prefeitura e a concessionária, de modo a liberar os investimentos, resolver os contratos e evitar prejuízos à cidade e aos turistas.
Fonte: noticiastudoaqui.com