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BEBENDO ARMADO - Sargento da PM de folga é preso após matar feirante em saída de boate no Rio

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Um sargento da Polícia Militar de folga matou um feirante, de 20 anos, na saída de uma boate, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã de domingo, 6. O suspeito alegou à Polícia Civil legítima defesa, pois teria se envolvido em uma confusão dentro da casa noturna, no entanto, testemunhas negam a versão, e afirmam que a vítima estava trabalhando no momento do crime. A informação é da TV Globo.

Pedro Henrique Morato Dantas estaria montando a barraca de pastel com outro colegas, na Praça Panamericana, quando foi atingido por disparos efetuados pelo sargento Fernando Ribeiro Baraúna, de 39 anos.

"A gente trabalha numa barraca de pastel. Meu amigo, trabalhador, que frita. Olha, matou meu amigo trabalhador", diz uma mulher colega da vítima em um vídeo gravado no local.

Pedro Henrique teria acordado naquele dia às 3h30, como de costume, para ajudar na montagem da barraca da feira. "E daí, ele veio cruelmente, junto com a mulher conivente e, olha, matou. Minha amiga foi falar com ele, ele deu um soco na cara dela. A mulher dele é conivente, achando certo", continua a feirante.

De acordo com a emissora, o PM teria saído de uma festa próximo à praça, acompanhado de sua esposa. Em depoimento, o agente afirma que houve um desentendimento com um feirante e que os disparos ocorreram em legítima defesa, quando a vítima tentou esfaqueá-lo, mas testemunhas negam a versão.

À polícia, pessoas que estavam no local contaram que a esposa do policial acusou Pedro Henrique de ser o autor de uma agressão na festa onde o casal estava e que, depois de apontá-lo para o marido, o PM atirou nele. Antes disso, Fernando teria feito outros disparos para o alto. Uma kombi foi atingida pelos tiros.

"Um garoto novo, 20 anos, estava começando a vida, para vir alguém e fazer essa fatalidade com ele trabalhando. Não estava na rua de bobeira, acordou cedo como todo feirante, para poder trabalhar e perder a vida dessa forma", afirmou o amigo, Ronaldo Araújo, que trabalhava com Pedro há oito anos.


FONTE TERRA

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