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PIRADOS, PSICÓTICOS E VÍTIMA - PGR recusa presença de policiais dentro da casa de Bolsonaro, mas propõe monitoramento "externo"

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Redação, Brasília, 29 de agosto de 2025 — Paulo Gonet, procurador-geral da República, se posicionou hoje contra a presença permanente de agentes da Polícia Federal (PF) dentro da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar em Brasília. Segundo Gonet, não há “situação crítica de segurança” que justifique tal medida.

O que disse Gonet

  • Gonet afirmou que não se justifica “incremento nas condições de segurança no interior da casa”, considerando que a prisão domiciliar — acompanhada de tornozeleira eletrônica — seria suficiente por ora.
  • Apesar de reconhecer o risco concreto de fuga, mencionando elementos como uma suposta minuta de pedido de asilo político à Argentina e conexões com países como Hungria, o procurador avaliou que essas circunstâncias não demandam reforço intrusivo dentro do imóvel.

A sugestão considerada “absurda”

Em substituição à ideia de presença física dentro da casa, Gonet apresentou uma proposta alternativa de monitoramento das áreas externas, como a rua e os acessos do condomínio. Entre as sugestões:

  • Vigilância através de “monitoramento visual remoto em tempo real, sem gravação”
  • Garantia de livre acesso policial à área externa em caso de necessidade

Essa estratégia foi considerada por alguns veículos como uma “sugestão absurda”, por se basear em um controle indireto, sem efetiva patrulha ou presença constante dentro do terreno.

Contexto institucional

  • A manifestação de Gonet foi submetida ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), que terá a palavra final sobre as medidas a serem adotadas.
  • A PF, por sua vez, insistiu no reforço interno como forma de garantir o cumprimento da prisão domiciliar, alegando que sinais da tornozeleira elétrica podem falhar e permitir fuga.

Resumo em tópicos

Aspecto
Detalhes
Posição da PGR (Gonet)
Contra policiais dentro da casa; propõe vigilância externa não presencial
Justificativa da PF
Risco de fuga, possível falha da tornozeleira; defende presença constante
Elementos de risco
Minuta de asilo à Argentina; contatos internacionais com exilados
Decisão final
Aguardada pelo STF, em especial pelo ministro Alexandre de Moraes

A controvérsia evidencia o delicado equilíbrio entre garantir a eficácia da prisão domiciliar e respeitar direitos à privacidade domiciliária e à legalidade.

Fonte: noticiastudoaqui.com

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