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OPINIÃO DE ALAN ALEX - As qualidades de Marcos Rocha à frente do governo de Rondônia

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Nem tudo é ruim…

O governador Marcos Rocha tem algumas falhas e por isso sofre críticas, mas nem tudo em seu governo é ruim. Alguns pontos precisam ser destacados para evitar injustiças. Foi em sua gestão que o agro em Rondônia ganhou mais força, e isso elevou Rondônia a patamares de respeito em nível nacional. Um deles é a melhoria do café rondoniense que atualmente se destaca como o maior produtor de café da Amazônia, respondendo por 97% da safra regional, segundo a ApexBrasil. Também há que se considerar o relevante esforço de sua gestão para vender um dos produtos mais competitivos que o estado tem, o tambaqui.

Eventos

Rocha vem promovendo pontualmente eventos para apresentar o pescado rondoniense em diversos estados e até fora do país, transformando o produto, que não é barato para criar, em um cartão de visitas de peso no mercado nacional. Dados recentes mostram que o estado é o maior produtor dessa espécie no país, consolidando sua posição de liderança na piscicultura nacional.

Estatísticas

De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados pela Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), Rondônia produziu 34 mil toneladas de tambaqui em 2021, o que equivaleu a 36,7% da produção nacional, estimada em 94 mil toneladas naquele ano. Já em 2023, conforme informações da Embrapa e do Anuário Peixe BR 2023, a produção nacional de tambaqui subiu para 113,6 mil toneladas, e Rondônia continuou na dianteira. Embora os dados específicos de 2024 e início de 2025 ainda estejam sendo consolidados, estimativas baseadas em fontes como o Governo de Rondônia e a Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR) indicam que o estado mantém uma produção anual na casa das 40 mil toneladas, com tendência de crescimento.

Mérito dele

governador Marcos Rocha tem enfatizado o papel do tambaqui na economia local. “Nosso objetivo é levar o peixe de Rondônia para um número ainda maior de consumidores, dentro e fora do país”, declarou em recente entrevista. Eventos como o festival “Tambaqui da Amazônia” e a Rondônia Rural Show Internacional amplificam essa visibilidade, atraindo investidores e consolidando a liderança estadual. Rondônia está cerca de 20 pontos percentuais à frente do segundo maior produtor, Maranhão, que detinha 11,7% do mercado em 2021. Essa diferença se mantém, já que o estado continua investindo em inovação, como o teste TambaPlus da Embrapa, usado por produtores locais para melhorar a genética das matrizes e aumentar a qualidade dos alevinos.

Futuro

Para o futuro, a perspectiva é de expansão. Estudos apontam que o tambaqui tem potencial para se tornar uma commodity global, mas isso exige mais investimentos em melhoramento genético, algo que Rondônia já começa a explorar. Enquanto isso, o estado segue como o rei do tambaqui no Brasil, com uma produção robusta que reflete sua vocação para o agronegócio sustentável. Já o café, hoje mostramos um ‘case’ de sucesso do Café da Luz, produzido em Cacoal (veja AQUI). Nesta sexta, Rocha recebeu o Cônsul-Geral do Japão e com certeza ‘vendeu o peixe'.

Ainda Rocha

O que falta ao governador, de fato, é capitalizar esses pontos positivos. A comunicação do governo é ritualista, quadrada, precisa melhorar. Rocha também precisa resolver a questão da Casa Civil, uma pasta politicamente importante que permite que ele faça a parte política de sua gestão sem centralizar tudo nele. Resolvidas essas questões, tem espaço para agigantar.

Cidadão rondoniense

Na segunda-feira, o deputado estadual Laerte Gomes vai entregar a Marcos Rocha, o título de Cidadão Honorífico de Rondônia, proposto por ele, uma comenda relevante. Gomes justificou afirmando que o governador ‘dedicou grande parte de sua vida trabalhando por Rondônia'. Vai ser o principal evento político de segunda-feira em Rondônia.

Pesadelo

O ex-secretário de Esportes de Rondônia, Júnior Lopes está vivendo a ressaca do inferno astral que iniciou no final do ano passado, com sua prisão preventiva. Neste ano, o Tribunal de Contas e Ministério Público começaram a ‘olhar com lupa’ os convênios por ele firmados no passado, e como diz o adágio popular, ‘cada saculejo pula um piolho'. Praticamente todos os eventos por ele assinados tiveram problemas de superfaturamento e atropelos na legislação. Talvez por imaturidade ou ignorância, se meteu num emaranhado que vai dar dor de cabeça por longos anos à frente.

(Painel Politico)

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