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TIRANO TRAIDOR DA CF - Senadores Marcos Rogério e Bagattoli assinam 29º pedido de impeachment contra Moraes; pressão conservadora

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Redação, Brasília, 25 de julho de 2025 - A temperatura política em Brasília voltou a subir nesta semana com a apresentação do 29º pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O movimento, liderado por parlamentares do PL e de outros partidos conservadores, ganhou destaque com o apoio enfático de dois senadores de Rondônia: Marcos Rogério e Jaime Bagattoli, ambos membros da bancada bolsonarista no Senado.

Os senadores engrossam o coro de críticas ao ministro, acusando-o de abuso de autoridade, perseguição política e de protagonismo judicial em detrimento do Legislativo. Apesar da retórica inflamada e da formalização do pedido, a realidade política e institucional indica que, assim como os anteriores, este novo processo tem poucas chances de prosperar.

Críticas contundentes ao STF e a Moraes

O senador Marcos Rogério, conhecido por seu perfil combativo, foi direto em seu pronunciamento no plenário: “Só o Senado pode conter os abusos do STF, principalmente do ministro Alexandre de Moraes!”. Rogério criticou o que chama de “captura” do Supremo por interesses políticos, deixando claro que sua posição não é contra a Corte como instituição, mas contra “ministros que usam o poder para promover perseguições disfarçadas de tecnicismo jurídico”.

Rogério também fez uma previsão sombria sobre o futuro do equilíbrio entre os poderes. Para ele, a crise institucional só terá uma saída efetiva com uma mudança profunda no perfil do Senado, algo que ele acredita ser possível apenas após as eleições de 2026. “Falta coragem à maioria dos senadores hoje”, lamentou o parlamentar.

Bagattoli fala em urgência e cobra Davi Alcolumbre

O senador Jaime Bagattoli foi ainda mais enfático: “Assinei pela terceira vez um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. O caso dele é o mais grave e urgente. Já temos o número de assinaturas necessárias. O que falta é vontade política!”. O senador cobrou diretamente o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, a quem atribui a responsabilidade de travar o andamento do pedido.

Segundo Bagattoli, o papel de Moraes nas decisões relacionadas ao 8 de Janeiro — data marcada por atos antidemocráticos e invasões às sedes dos Três Poderes em 2023 — tem sido arbitrário e incompatível com a Constituição. Ele também defende a anistia dos envolvidos nos protestos: “Aquilo foi um absurdo. É preciso colocar isso na pauta também. O Senado está sendo ignorado pelo Judiciário”.

O impasse político e o silêncio institucional

Apesar do barulho promovido pelos senadores conservadores, o caminho para o impeachment de um ministro do STF é longo e politicamente complexo. Para que o processo avance, é necessário que o presidente do Senado acolha o pedido e o leve à votação. No entanto, Davi Alcolumbre, aliado do governo Lula e conhecido por evitar confrontos com o Judiciário, não dá sinais de que pretende mudar sua postura.

Desde 2019, mais de duas dezenas de pedidos semelhantes foram engavetados, mesmo diante da pressão de grupos conservadores e manifestações populares em frente ao Congresso e se espalhando pelo Brasil.

Na prática, com os presidentes das duas casas do Congresso com os rabos presos no STF, as chances de Moraes ser afastado são quase nulas no atual cenário político. Isso transforma os pedidos em bandeiras de resistência e de luta por anistia dos presos políticos e pelas liberdades de imprensa e de expressão, agora censuradas, voltadas à base eleitoral e à nação brasileira, mas em busca de concretude legislativa.

Polarização e estratégia eleitoral

Especialistas apontam que o novo pedido de impeachment tem ligação direta com a estratégia eleitoral para 2026. “Estamos em uma pré-campanha antecipada. Parlamentares de direita, especialmente os ligados ao bolsonarismo, querem marcar posição contra o que chamam de 'ativismo judicial'. É um discurso que mobiliza sua base, mesmo que não resulte em ações práticas”, afirma o cientista político Caio Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB).

Neste contexto, senadores como Marcos Rogério e Bagattoli assumem a linha de frente do enfrentamento institucional, reforçando o esclarecimento à nação de que o Senado tem sido omisso e submisso aos abusos de poder do STF — em especial de Moraes, que se tornou símbolo da subversão à Constituição Federal e alvo da oposição conservadora ao Judiciário.

Conclusão: gritos na escuridão ou resistência legítima?

Embora a pressão da direita no Congresso esteja longe de ser suficiente para desestabilizar o ministro Alexandre de Moraes, o movimento revela a crescente tensão entre os Poderes e o avanço de discursos que questionam a atuação do Supremo.

Entre a retórica e a ação concreta, os senadores Marcos Rogério e Jaime Bagattoli apostam na visibilidade política e no desgaste institucional do STF como formas de pavimentar o caminho para um novo ciclo político conservador no Brasil. Todo o esforço de luta é para fazer ressoar para além das paredes do Senado e continue sendo um capítulo a ser superado no roteiro estagnado do embate entre Legislativo e Judiciário.

Fonte: noticiastudoaqui.com

Com informações de opiniãodeprimeira e outros

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