MOMENTO DECISIVO - Voto de Fux é analisado pelos EUA e serve de combustível para Trump

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O voto do ministro Luiz Fux, que avaliou não ser competência do STF julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi acompanhado pela Casa Branca.

Os argumentos do magistrado, que divergiu do relator da ação penal, Alexandre de Moraes, servem de combustível para o governo Trump continuar a pressão que faz sobre autoridades brasileiras.

Nos próximos dias, a esposa de Moraes, Viviane Barci, deverá ser incluída na lista de sancionados da Office of Foreign Assets Control (Ofac). Outros magistrados também estão na mira dos Estados Unidos, assim como integrantes da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal.

Em seu voto, Fux argumentou que, após a PGR apontar crimes de Bolsonaro na trama golpista, a Suprema Corte mudou o entendimento para que pudesse julgar o caso mesmo após o ex-presidente deixar o cargo. Segundo Fux, tal prática dá margem para que a ação penal venha a ser anulada no futuro.

É improvável, contudo, que Fux seja acompanhado por outro magistrado da Primeira Turma do STF. Além de Moraes e Flávio Dino, que já votaram pela condenação de Bolsonaro e outros réus, ainda vão se manifestar os ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

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